Recebemos o relato de Ana Luiza Tapia, uma brasileira que fez aliá há cerca
de 2,5 anos e que atualmente está servindo na área médica do Exército de
Israel. Ela conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá em
relação à frota de navios com “ajuda humanitária”. (Colaboração de Uri Lam).
Nota do editor: O texto abaixo está publicado da mesma forma que o recebemos
sem nenhum tipo de edição ou correção.
Oi a todos!
Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima
Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é
assim. Não temos tempo para nada. Sei que todos já estão cansados de ouvir
falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras
por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história.. Eu não quero que
pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana
de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de
falar a verdade dos fatos.
EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET
OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES.
Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do
exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em
campo.
4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar.
Possíveis conflito em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que
não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar
suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base. No caminho, me explicam a
situação. Há um navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os
registros fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o
tamanho da situação).
O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a
ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em
Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a
Gaza. Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza
contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e
material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista
que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora
O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmo entregariam a carga a
Gaza. Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são
ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa
confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem
para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e
se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza.
ESSA FOI UMA ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO
AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O
PROBLEMA DE QUE ELE SEJA INSPECIONADO?
Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5:00h – Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados
estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas
armas roubadas, foram espancados e esfaqueados. Mais soldados foram enviados
desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se envolveram no
conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados,
aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas
que comandavam o grupo. Todos os demais 22 feridos entre os tripulantes do
navio, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS
PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.
Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em
estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco.. Meninos entre 18 e 22
anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém.
E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro.
Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a
intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente
desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E
agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.
Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa
equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO
em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no
pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso
cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE
AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS..
Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio.
Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel. Depois do
final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. LOTADO DE ARMAS
BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O
PACIFISMO DA ONU???
Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos
do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis
como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós
não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS
SOLDADOS.
Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que
guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu
ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em
um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso?
ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A
INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA
MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL. E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO
TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ
A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.
E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não entende
E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS SEM RESOLVER. TEM MAIS GENTE
PASSANDO FOME QUE GAZA. TEM MUITO MAIS GENTE MORRENDO VÍTIMA DA VIOLÊNCIA
URBANA NO RIO DO QUE MORTOS NAS GUERRAS DAQUI. E PASSAR A CUIDAR DOS
PROBLEMAS DAÍ. DOS DAQUI, CUIDAMOS NÓS.
Eu sempre me orgulho de ser também brasileira.. Mas nesta semana chorei. De
raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em
qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é
lamentável. Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são
terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só
contra Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós
só somos os primeiros da lista negra. Por favor encaminhem este e-mail aos
que ainda não entendem que guerra é guerra e que os terroristas não são
coitadinhos. Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e
melhor humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.
Um beijo a todos
Shabat Shalom
Ana
de 2,5 anos e que atualmente está servindo na área médica do Exército de
Israel. Ela conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá em
relação à frota de navios com “ajuda humanitária”. (Colaboração de Uri Lam).
Nota do editor: O texto abaixo está publicado da mesma forma que o recebemos
sem nenhum tipo de edição ou correção.
Oi a todos!
Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima
Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é
assim. Não temos tempo para nada. Sei que todos já estão cansados de ouvir
falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras
por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história.. Eu não quero que
pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana
de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de
falar a verdade dos fatos.
EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET
OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES.
Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do
exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em
campo.
4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar.
Possíveis conflito em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que
não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar
suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base. No caminho, me explicam a
situação. Há um navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os
registros fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o
tamanho da situação).
O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a
ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em
Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a
Gaza. Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza
contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e
material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista
que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora
O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmo entregariam a carga a
Gaza. Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são
ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa
confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem
para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e
se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza.
ESSA FOI UMA ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO
AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O
PROBLEMA DE QUE ELE SEJA INSPECIONADO?
Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5:00h – Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados
estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas
armas roubadas, foram espancados e esfaqueados. Mais soldados foram enviados
desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se envolveram no
conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados,
aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas
que comandavam o grupo. Todos os demais 22 feridos entre os tripulantes do
navio, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS
PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.
Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em
estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco.. Meninos entre 18 e 22
anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém.
E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro.
Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a
intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente
desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E
agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.
Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa
equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO
em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no
pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso
cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE
AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS..
Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio.
Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel. Depois do
final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. LOTADO DE ARMAS
BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O
PACIFISMO DA ONU???
Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos
do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis
como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós
não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS
SOLDADOS.
Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que
guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu
ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em
um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso?
ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A
INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA
MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL. E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO
TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ
A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.
E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não entende
E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS SEM RESOLVER. TEM MAIS GENTE
PASSANDO FOME QUE GAZA. TEM MUITO MAIS GENTE MORRENDO VÍTIMA DA VIOLÊNCIA
URBANA NO RIO DO QUE MORTOS NAS GUERRAS DAQUI. E PASSAR A CUIDAR DOS
PROBLEMAS DAÍ. DOS DAQUI, CUIDAMOS NÓS.
Eu sempre me orgulho de ser também brasileira.. Mas nesta semana chorei. De
raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em
qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é
lamentável. Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são
terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só
contra Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós
só somos os primeiros da lista negra. Por favor encaminhem este e-mail aos
que ainda não entendem que guerra é guerra e que os terroristas não são
coitadinhos. Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e
melhor humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.
Um beijo a todos
Shabat Shalom
Ana
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