segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ARREPENDIMENTO - UMA ESCOLHA


Arrependimento

Uma escolha


Tudo na vida é uma escolha. Ou você escolhe arrepender-se para ter a vida ou escolhe continuar no erro para perecer. Assim dissera o Senhor Jesus à igreja de Tiatira (Apocalipse 2.21): “Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se [...]” A igreja escolheu não se arrepender.


Você pode até cair, mas só não pode ficar prostrado. Você precisa se levantar e voltar à prática das primeiras obras, arrepender-se. Na história do filho pródigo, o moço caiu vergonhosamente. Saiu de casa para viver, com todo o dinheiro da herança, uma vida imoral, perversa. Perdeu o nome, a dignidade, a pureza, perdeu tudo. Passou a viver entre porcos. Mas pela bondade de Deus, os olhos daquele jovem foram abertos, e ele se arrependeu, a ponto de dizer a si mesmo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um de seus trabalhadores.” (Lucas 15.18). Ele se arrependeu e manifestou o arrependimento quando ele disse: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai”.


O arrependimento começa quando você se levanta. Para caminhar sobre as águas primeiramente é preciso sair do barco. No caso do arrependimento, não é diferente. A pessoa precisa se levantar e não ficar prostrada. A Palavra revela que “o pecado não terá domínio sobre vós”.


Interessante o que Davi afirmara em um de seus salmos: “Se eu atender a iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Salmo 66.18). Muitas vezes, guardamos o nosso coração por causa do orgulho e pensamos: “O que os outros irão pensar ao meu respeito?” Muitas vezes o orgulho humano, diabólico, nos leva à destruição. Mas o arrependimento precisa passar pela cabeça e chegar ao coração, pois o arrependimento não é uma doutrina. A única pessoa que conhece o coração do homem é Deus. O Espírito Santo é o único que sonda os corações. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”, escreveu Davi (Salmo 139.23-24).


Deus não nos chamou para sermos religiosos, mas para sermos filhos.. Entretanto, para vivermos e desfrutarmos da vida que Deus tem para cada um de nós, é preciso haver arrependimento dos pecados. “Arrependei-vos por que está próximo o reino dos céus”, pregava João Batista (Mateus 3.3). Arrependimento é a mensagem. Arrependimento é o caminho, é a porta. “Arrependei-vos, arrependei-vos”, pregava enfaticamente João. Arrepende-se, quem sabe, da indiferença em sua vida. Talvez você não tenha pecados obscenos, “filosóficos”, religiosos, mas você percebe a indiferença no seu coração. Ore e arrependa-se. Esta é a hora do marido voltar-se para a esposa e dizer: “Perdoe-me”. De o pai dizer para o filho: “Perdoe-me”. De o filho voltar-se para o pai e dizer: “Me perdoe”.


Amado leitor, eu abençôo e oro por você, para que jamais perca a sensibilidade do arrependimento. Jesus disse: “Eu sou a porta.” (João 10.9). E a maneira de você entrar por essa Porta é pelo arrependimento e pela fé.

Deus abençoe!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

BBB 10: Depravação ao vivo!!!


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros.... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE: é putaria ao vivo!!! Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a nordestina sorridente, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!). Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.. Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores ) Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, uma página de jornal, um poema ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade. Faça sua parte !!!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SOLIDÃO, O VAZIO DO RELACIONAMENTO


A solidão é o apanágio da geração contemporânea. Somos experimentados no relacionamento com as máquinas e inexperientes no trato com as pessoas.
A solidão é o apanágio da geração contemporânea. Somos experimentados no relacionamento com as máquinas e inexperientes no trato com as pessoas. Vivemos cercados de gente e ao mesmo tempo, como uma ilha existencial, somos profundamente solitários. A solidão não é simplesmente uma questão de viver no ostracismo, à margem dos relacionamentos interpessoais, mas uma atitude interna, uma inadequação para esses relacionamentos. Há indivíduos solidários que vivem no meio da multidão, mas que não conseguem construir pontes de contato com as pessoas. Quando um dos grandes vultos da música popular brasileira, Roberto Carlos, foi interrogado acerca da pior coisa que lhe poderia acontecer, ele respondeu sem hesitar: a solidão. A solidão atinge grandes e pequenos, ricos e pobres, doutores e analfabetos.

Emile Durkhaim, ínclito sociólogo francês, chegou a afirmar que o suicídio, a maior agressão contra si mesmo, é uma inadequação social. É a incapacidade de inserir-se no convívio social e relacionar-se com as pessoas de modo a criar vínculos de amor e amizade. Vivemos numa sociedade doente. Na mesma proporção que cresce a população do mundo, aumenta a solidão das pessoas. Os grandes centros urbanos fervilham de pessoas que se acotovelam todos os dias em imensas aglomerações humanas, mas essas pessoas são rostos sem nome e sem identidade: uns que vão, outros que vêm e todos que passam.

A solidão não está apenas do lado de fora da família; está também dentro do lar. A televisão ocupou o lugar da conversa ao redor da mesa. A internet preencheu o espaço do diálogo cheio de intercâmbio das idéias. O telefone celular nos conecta com o outro, do outro lado da linha, mas nos afasta daqueles que estão ao nosso derredor. Vivemos no paraíso das comunicações virtuais, mas transformamos esse jardim cheio de raras belezas num deserto de relacionamentos vazios e carente de significado. Transformamos o palácio da cibernética na masmorra da solidão.

Não precisamos jogar pela janela as conquistas da ciência. Não precisamos viver paquerando nostalgicamente o passado que se foi. Mas, precisamos urgentemente, preservar os valores do passado, usar com racionalidade as conquistas do presente e estabelecer metas elevadas de comunhão para o futuro. Não podemos transformar o conforto da tecnologia em armas mortíferas contra nós mesmos. É tempo de buscarmos as primeiras coisas primeiro. É tempo de realinharmos nossas prioridades de conformidade com a prioridade de Deus. É tempo de entender que devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas em vez de amarmos as coisas, usarmos as pessoas e nos esquecermos de Deus. Pessoas valem mais do que coisas. Família é mais importante do que sucesso. Relacionamento sadio na família, na igreja, no trabalho e na escola é melhor do que a solidão na masmorra luxuosa da sofisticada tecnologia contemporânea.

Deus não nos criou para a solidão, pois fomos feitos à sua imagem e semelhança. Deus é Triúno e plenamente feliz em si mesmo. As três pessoas da Trindade relacionam-se em perfeita harmonia. O projeto de Deus é que vivamos em profunda comunhão com ele e uns com os outros. A solidão é uma negação dessa semelhança divina, uma conspiração contra essa vocação celestial, uma oposição radical contra esse sublime desiderato. Não somos apenas uma gota desse vasto oceano da humanidade. Não somos apenas um rosto sem nome no meio da multidão; somos alguém especial, criados de forma especial, para um propósito especial, para vivermos de forma abundante, maiúscula e superlativa a realidade bendita da comunhão íntima e profunda com Deus, com a família e com a igreja.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O lado duro da liderança pastoral


O lado duro da liderança pastoral
Se examinarmos cuidadosamente a vida dos líderes da Bíblia, principalmente as dificuldades que tiveram e os obstáculos que enfrentaram ao longo do seu ministério, nós, pastores da atualidade, poderemos entender melhor muitos dos problemas pelos quais já passamos, e até prognosticar realisticamente os obstáculos em potencial que ainda poderão se manifestar.

A liderança pastoral tem um lado duro, que colocará à prova muitas virtudes da fé cristã, como a perseverança, a paciência, o domínio próprio, a cordialidade, a confiança no Senhor e o amor às ovelhas. Esta constatação sobre a dura realidade da liderança pastoral, deveria também influenciar nas decisões que os aspirantes ao ministério precisam tomar quanto a manterem ou não suas investidas por se tornarem pastores.

Liderar a igreja de Cristo envolverá a necessidade de superação constante de obstáculos, assim como a necessidade de suportar, com longanimidade, os constantes sofrimentos que serão impostos nas mais variadas esferas desta experiência. Esta realidade é inerente à grandiosidade da tarefa e à desesperada oposição do inimigo, já derrotado, mas temporariamente ativo e aplicado a infringir derrotas aos homens de Deus chamados para pastorear Sua igreja que prevalecerá contra as portas do inferno.

Para suportar esse lado duro, o pastor precisará desenvolver uma "pele grossa" que resiste às inúmeras fontes que podem ferir até mortalmente os mais sensíveis e melindrosos, que logo se perceberão inaptos para o ministério, tamanha a dor que sentem.

Reflitamos em algumas experiências de líderes da Bíblia:

Quando Paulo escreve aos Coríntios, notamos que o apóstolo se defende de algumas críticas injustas que recebia ali. Em 1 Coríntios 9:1-2 Paulo se aplica a defender sua autoridade apostólica, não aceita por alguns crentes carnais daquela igreja. Em 2 Coríntios 10:8-11 Paulo se defende da acusação de ser duro por carta, mas frouxo pessoalmente.

As críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo quando atiradas diretamente ou visando machucar a sua imagem quando desferidas nas fofocas e maledicências praticadas pelas ovelhas menos maduras.

Algumas críticas terão fundamento, outras não. Algumas serão feitas para ferir outras ferirão mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem a fez. Precisamos aprender a lidar com elas. Algumas serão proveitosas e fomentarão nosso crescimento, outras deverão ser tratadas como pecado e as medidas bíblicas contra elas deverão ser tomadas corajosamente, mas com o espírito de brandura típico dos maduros na fé, conforme Gálatas 3:1. Já outras, colocarão nosso ego à prova e desqualificarão rapidamente aqueles que não admitem, por orgulho próprio, que sejam atacados, contrariados ou mesmo rejeitados.

Igualmente tão desafiador quanto enfrentar críticas pessoais, quem desempenha a liderança pastoral também tem que tratar com as murmurações. Moisés experimentou essa dura realidade. Em Êxodo 15:24, 16:2, 17:3, Números 16:41 estão alguns relatos do povo murmurando contra Moisés e Arão. Em Números 21:5 vemos o povo murmurando contra o próprio Senhor, que os castiga com serpentes para que se arrependam da sua postura de reclamação.

O pastor sempre encontrará pessoas reclamando de alguma coisa, descontentes com alguma situação, preferindo que as coisas sejam diferentes do que são. A murmuração é uma manifestação de carnalidade, e muitas vezes ela vem de pessoas sobre as quais nutríamos uma expectativa de uma postura mais madura e tolerante, causando em nós frustração e eventualmente, dor por ter que lidar com elas.

E por mencionar manifestações de carnalidade, há de se lembrar que existem outras situações em que os mais carnais lançam comentários contundentes para machucar os pastores.

Lamentavelmente, tem se avolumado os casos de pastores injustamente perseguidos e até destituídos dos seus ministérios sem receber nenhum respaldo. Às vezes porque discordaram de algum membro ou líder influente, ou ameaçaram a hegemonia ditatorial de alguma família que quer exercer primazia, ou porque combateram alguma prática pecaminosa fazendo com que alguns se sentissem ameaçados e vulneráveis.

Há muitos "Diostrefes" por aí perseguindo injustamente homens de Deus, tal como aquele de 3 João, que boicotava os missionários que vinham de longe para pregar o evangelho, não lhes dando acolhida e proibindo o restante da igreja de os receberem, pois "gostava de exercer a primazia" e não dividia sua posição de honra com ninguém.

Neemias foi caluniado, como vemos em Neemias 6:6. Pessoas queriam causar-lhe mal (Neemias 6:2). Eles até subornaram profetas para lhe falar mentiras em nome de Deus, para prejudicá-lo.(Neemias 6:10-14).
Não é difícil entender que um pastor íntegro e comprometido com a Palavra de Deus torna-se facilmente uma ameaça em igrejas corrompidas pela carnalidade. Receber oposição covarde e agressiva nesse cenário não é um fato surpreendente.
A Palavra de Deus nos avisa, em 2 Timóteo 3:12, que todos que quiserem viver piedosamente serão perseguidos. No caso dos pastores piedosos, às vezes a perseguição vem de dentro da sua própria igreja!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A importância da bênção sacerdotal


“Seja lembrado pela consistência de sua fé; caso contrário, também se tornará mais famoso por sua derrota do que por seu sucesso”.
Como cristãos devemos reconhecer a importância da benção sacerdotal em nossa vida e em nosso ministério. Reconhecê-la é ouvir, obedecer e colocar em prática.
Temos vivido momentos em que muitos ministérios têm se levantado, glória a Deus por isso! Mas também temos visto muitos se perderem na caminhada da fé, simplesmente por não terem ou talvez por não reconhecerem a importância de um sacerdote em suas vidas. Hoje, esses sacerdotes são os nossos pastores, líderes, mentores, e são eles os quais, muitas vezes, Deus usa para nos corrigir, orientar, incentivar. Os grandes homens da Bíblia tiveram sacerdotes ou profetas que sempre os orientavam e até mesmo os repreendiam, Natã repreendeu e confrontou a transgressão de Davi contra Urias, ele usou de grande coragem, diplomacia, e habilidade para falar ao rei (2Sm 12). Os profetas e sacerdotes de hoje continuam com as mesmas responsabilidades e autoridades dadas por Deus.
A palavra nos mostra a importância de não nos indignarmos contra os sacerdotes de Deus. Em 2 Crônicas 26.16-19, está relatado a indignação do rei Uzias contra os sacerdotes. Uzias agradou a Deus durante seus primeiros anos como rei, fora um guerreiro bem sucedido e um administrador competente que edificara cidades, porém, desenvolveu uma atitude orgulhosa, e devido ao seu grande sucesso, exaltou-se o seu coração para sua própria ruína. Uzias cometeu transgressões contra o Senhor Deus ao tentar cumprir os deveres dos sacerdotes e em desobediência direta a Deus entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar. O Sacerdote Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor, o repreenderam, mas Uzias se indignou contra eles, então, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes.
Naamã também se indignou, ficou irado porque a cura para sua enfermidade parecia simples demais. Ele era um herói, e esperava algo admirável. Era cheio de orgulho e vanglória, queria que Eliseu saísse e fosse até ele, porém, Eliseu mandou um mensageiro lhe dizer que se lavasse por sete vezes no rio Jordão, um rio inferior a outros, como, Abana e Farfar, rios de Damasco (2Rs 5).
Quando for repreendido por seu pastor, líder ou mentor ore antes de indignar-se, para que sobre sua vida não recaia maldição, pois, toda autoridade é dada por Deus! Será que temos aceitado somente as palavras que nos fazem bem, que nos agradam e nos colocam em um pedestal? Devemos aceitar também a repreensão, obedecer e crescer com ela (2Rs 5.13).



"Escondi a tua Palavra no meu coração, para não pecar contrati" (Salmos 119.11).


Quando buscamos os conselhos do Senhor em Sua palavra, eguardamos tudo no coração, a possibilidade de erarmos ocaminho é muito menor e caminhamos com a certeza de quechegaremos à vida eterna.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

É LÍCITO O PASTOR TIRAR FÉRIAS???


Absurdo! É exatamente isso que alguns irmãos dizem ao saber que o seu pastor vai entrar de férias. Para estes, o ministro do evangelho não possui o direito de descansar, afinal de contas ele é pastor, e como pastor tem que se dedicar full time a obra de Deus. O que talvez estas pessoas desconheçam é o que o pastor possui as mesmas necessidades de uma pessoa qualquer, e como tal, tem o direito de separar tempo para dedicar-se ao descanso e a família. A igreja que investe no seu pastor incentivando-lhe a gozar férias é a primeira ser beneficiada por isso. Quando isso não ocorre, as consequências são extremamente negativas, até porque, em virtude do desgaste do ministério, o rendimento pastoral não é o mesmo. É claro que existem pastores que não possuem essa visão e que por se acharem especiais assumiram publicamente o perfil de "Salvador da pátria" tentando absorver para si todas as atividades e demandas da igreja. Tais líderes, devido a sua insegurança ministerial centralizaram o poder em si mesmo não se permitindo em momento algum ausentar-se da igreja. Por outro lado, existem igrejas que se satisfazem com o estilo super-heroi do pastor esperando que ele seja incansável e que trabalhe ativamente jogando em todas as posições, batendo escanteio e fazendo gol de cabeça. Uma outra razão pela qual a Igreja deixa de fazer este investimento, é por que vivemos dias em que o pastor é mais um "executivo de empresa" do que pastor. A Igreja deixou de ser organismo para ser organização, queira ou não, o pastor tem que dar conta do recado, tem que apresentar resultados, do contrário, ele não é bom pastor, seu ministério é queimado, taxado, e lá se vai mais um frustrado, daí a razão do seu esforço sobre humano, a fim corresponder às expectativas. As férias pastorais são motivos de bênçãos para o ministro e para a igreja. Para o pastor, que tem a oportunidade de renovar as suas baterias, além obviamente de investir INTEGRALMENTE na sua relação familiar. E para a igreja, que ao receber o pastor de volta o tem com gás novo pronto para um novo ano que se inicia. Igrejas que incentivam os seus pastores a gozar de férias demonstram amor e consideração por aquele que com dedicação e esmero tem se doado a favor do reino.

O AMOR ABRE A JANELA DA FELICIDADE


"E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a umdestes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vosdigo que de modo algum perderá a sua recompensa" (Mateus10:42).


Como estamos praticando o mandamento "amarás ao teu próximocomo a ti mesmo"? Temos entendido que fomos chamados paraser uma bênção e não apenas para receber bênçãos? Estamospensando apenas em nós ou também naqueles que nos cercam? Oamor alegra o coração e abre a janela para a felicidade.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PASTOREANDO EM TEMPOS DE CRISE!


Não é fácil pastorear em tempos de crise. Mas, qual pastor conseguiu o feito de pastorear em tempos sem crise? O pastoreio de Jesus, por exemplo, foi realizado em meio às mais diversas crises. Fizeram de tudo para destruí-lo, até que conseguiram matá-lo (sem, contudo, vencê-lo).

Moisés, por sua vez, exerceu sua liderança em meio à murmuração irritante de um povo que não se contentava com nada, e ainda se encantava com o que não vinha de Deus. E Daniel? Sua proeza ministerial mais fácil foi enfrentar os leões famintos em sua própria cova. A proeza difícil, essa sim, foi sobreviver aos invejosos que fizeram de tudo para que ele fosse não apenas afastado de seu cargo, mas morto publicamente. Isso é que é pastorear em tempo de crise.

Quer crise maior que a do pastor Oséias, que descobre que sua própria esposa estava fazendo programas sexuais com todo tipo de homens na cidade, enquanto ele se ocupava com a liderança de seu rebanho? Como pastorear em meio a esse tipo de crise?

Por onde passo encontro pastores em crise, boa parte deles querendo deixar suas igrejas. E muitos já o fizeram, pois não suportaram a pressão. Este ano um pastor conhecido meu se matou em meio a uma profunda crise de depressão. Terminou sua vida muito diferente daquele mesmo homem que encontrei há alguns anos, em um Congresso Internacional na África, numa reunião de evangelistas mundiais. Tirou a vida, tentando encerrar a dor da alma. Meu Deus! Que crise!

Eu, pessoalmente, entendo que a crise maior pela qual passa um pastor atualmente é a crise vocacional. Já houve tempos em que a vocação era uma certeza incontestável. Todos sabiam quem de fato era pastor. Entretanto, essa certeza hoje não mais existe. Há uma multidão se dizendo pastores, ainda que a maioria não o seja. Esbarrando nos verdadeiros pastores (sempre a minoria: veja a História), há pastores para todos os gostos: pastores jovens e inconvenientemente abusados (para parecerem moderninhos); pastores velhos e irrelevantes, sempre defendendo o passado; pastores tradicionais e anacrônicos, defensores ferrenhos do ritualismo pelo ritualismo; pastores liberais e permissivos, que transformam suas igrejas em becos escuros do mundo; pastores eletrônicos que pregam a si mesmos, utilizando-se de uma mensagem aparentemente evangélica; pastores mercantilistas, que negociam o rebanho como quem compra e vende ações na Bolsa. Há até pastores sem igreja: o cúmulo do pastoreio.

As conseqüências éticas de tudo isso surgiram nas últimas décadas. Os escândalos proliferaram na mesma proporção que brotavam do chão (e não do céu) os pastores de si mesmos. Não são poucas as agências financeiras que negam emprestar dinheiro a pastores, pois o rombo do calote tem sido grande. Ser um fiel pastor nesse meio é viver uma intensa crise: a crise de Jeremias no meio dos falsos pastores (Jr. 23:1-2), a crise de Paulo em meio ao perigo dos “falsos irmãos” (2 Co. 11:26), a crise de Moisés, ao descer do Sinai e encontrar os adoradores do Senhor envolvidos em orgias, idolatria e bebedeira (Ex. 32:6).

E o que dizer da crise dos filhos pastorais fora da igreja? A crise da esposa de pastor amargurada com o rebanho? A crise do não reconhecimento da fidelidade pessoal, enquanto o ímpio, que se autoproclama “pastor”, é alçado à categoria de homem honrado do ano?

Como pastorear em tempos de tanta crise? Primeiramente, é preciso ter consciência da vocação. Foi Deus quem o chamou e Ele é quem o sustentará diante das perseguições, calúnias, desprezos. Mire-se no exemplo dos profetas e dos apóstolos. Todos esperavam nada dos homens e aguardavam com bela expectativa “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fil. 3:14).

Em segundo lugar, mantenha-se saudável. Concentre-se não apenas em sua saúde espiritual, mas também na saúde física, mental e emocional. Um bom pastor em tempos de crise precisa ser equilibrado emocionalmente para tomar decisões corretas. Precisa ser saudável fisicamente para conseguir realizar todas as tarefas (que não são poucas), precisa ainda ser ajustado mentalmente para transmitir com equidade a Palavra de Deus.

Para pastorear em tempos de crise é preciso ainda ter amigos. Observe os amigos que Deus lhe tem dado. Dentre eles deve haver uns dois ou três grandes amigos, com os quais você pode compartilhar a sua própria vida. Estes são os seus amigos de oração, que vão ouvi-lo atentamente, tomando um bom café num fim de tarde, e ainda serão capazes de gargalhar da vida.

É preciso fazer assim para sobreviver às crises. Sobrevive a elas, o pastor que não perde de vista a autenticidade de sua vocação, nem o cuidado com sua saúde, tampouco a bênção de compartilhar a vida com os verdadeiros amigos, e por eles ser socorrido.
Que seja assim. Amém!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

FELICIDADE AO SEU ALCANCE...!


Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta"

(Salmos 107:9).


"Aceite os limites do potencial da personalidade com que Deus lhe dotou. . . . Deus não está interessado no sucesso medido por competição. Deus está preocupado em que o homem desenvolva seu potencial pleno em sua vida." (Dr. George Muedeking)

Quais são os seus limites? Até onde você pode chegar? Se compreendermos o que Deus tem estabelecido para nós, não somente alcançaremos os nossos sonhos como também seremos muito felizes. O grande problema de nossas frustrações ou mesmo de nossa depressão, consiste em não estarmos satisfeitos com o que temos ou somos. Queremos mais, e mais, e nunca estamos contentes com nada. Deus nos deu tudo de que necessitamos para uma vida abundante, abençoada e vitoriosa, mas, a nossa insatisfação crônica nos impele a desejar ir sempre além dos nossos limites. Com isso, perdemos o regozijo das vitórias conquistadas, o gozo das barreiras ultrapassadas, a felicidade das metas atingidas. O que é melhor para nós: chorar pelas decepções experimentadas ou sorrir pelos obstáculos vencidos, mesmo que sejam poucos? O que pode nos dar mais satisfação: colher uma rosa ao nosso alcance, no jardim de nossa casa, ou lamentar não poder colher uma flor rara, plantada em um abismo inacessível? Alegremo-nos, portanto, com o que Deus nos dá, pois, é mais do que suficiente para encher de gozoos nossos corações. Se continuarmos correndo em busca de uma felicidade fora de nosso alcance, podemos não encontrá-la e, por essa causa, deixar de viver a felicidade que já nos foi dada por Deus.

Abimael F. Ferreira

Abimael F. Ferreira