sábado, 25 de fevereiro de 2012

Nenhum Fracasso É Definitivo

"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece"
(Filipenses 4:13).

Phillips Brooks se tornou um professor na Escola Latina de
Boston, Um cargo para o qual ele parecia perfeitamente
qualificado. Ele permaneceu ali apenas alguns poucos meses.
O diretor comentou que Phillips "não mostrava qualquer
evidência de um professor bem sucedido" e disse ainda que
nunca conheceu alguém que falhasse como professor e que
tivesse sucesso em outra ocupação. Aquele fracasso aconteceu
quando Phillips tinha pouco mais de 20 anos de idade.
Phillips Brooks, porém, superou aquele fracasso e se tornou
um dos maiores pregadores da história americana. Nenhum
fracasso é definitivo.

Quando Cristo é o Senhor de nossas vidas, temos a plena
convicção de que as quedas do caminho são apenas um ponto de
partida para um novo recomeço. Não pode existir, no
dicionário espiritual do filho de Deus, palavras como "eu
não posso", "eu não conseguirei", "não há solução para mim",
"o melhor é desistir" e outras semelhantes. Podemos cair e
levantar, podemos fracassar e recomeçar, podemos ouvir um
sim ou um não, podemos encontrar desertos ou campos verdes,
podemos enfrentar tempestades ou desfrutar de uma bela tarde
ensolarada. Podemos tudo e, em tudo, sempre seremos
vencedores.

Se eu erro hoje, com Cristo acertarei amanhã. Se eu estou
desanimado hoje, amanhã, com Cristo, estarei perfeitamente
motivado. Se hoje eu tenho vontade de murmurar, não o farei,
porque amanhã, Cristo me fortalecerá e eu estarei
glorificando o Seu nome. Se o fracasso me visita no dia de
hoje, amanhã ele já terá sido esquecido e as conquistas me
cercarão.

Se você não atingiu ainda seus objetivos, confie, sorria,
logo estará cantando e louvando a Deus por grandes vitórias
e por uma vida de plena felicidade.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Basta Abrir A Boca
"... abre bem a tua boca, e ta encherei"
(Salmos 81:10).

Dois filhos de pregadores estavam discutindo sobre a
habilidade de seus pais em pregar. "Meu pai é tão bom",
disse o primeiro, "que pode falar sobre um assunto por duas
horas!" "Ora, isto não é nada!" disse o segundo. "MEU pai é
muito melhor. Ele pode falar por duas horas sem nenhum
assunto!"

O que é necessário para sermos uma bênção na obra de Deus?
Falarmos muito bem? Sermos capazes de comentar, sem
dificuldades, a Palavra do Senhor? Conhecermos, com
profundidade, o coração de Cristo? Possuirmos um diploma de
algum curso teológico? Ou apenas o desejo ardente de cumprir
o "Ide"de Jesus?

Há pessoas que tem um excelente conhecimento das Escrituras
e há outras que, ainda inexperientes, estão começando,
agora, a estudá-la. O que importa é que o Senhor usa a
ambos, com poder e graça, de acordo com Sua vontade. Basta
estarmos dispostos a nos deixar conduzir pelo Senhor e
grandes coisas acontecerão.

A obra é de Deus e Ele opera em nós, seja qual for o grau de
nosso conhecimento bíblico. Podemos dizer: Eu não sei falar
direito", mas, é o Senhor quem fala através de Seus
escolhidos. Uma palavra simples, um "Jesus ama você", "Deus
se importa com sua vida" ou qualquer outra palavra bem
simples, pode mudar uma pessoa, pode transformar um lar,
pode iluminar uma cidade.

O que não podemos e não devemos é ficar de boca fechada. O
que não pode nos trazer alegria é estarmos alheios às coisas
espirituais. O que o mundo menos necessita é de alguém que
esconde o regozijo que existe em seu coração pela presença
de Cristo em sua vida. O mundo quer nos ouvir, o mundo quer
compartilhar de nossa bênção, o mundo deseja ser feliz e nós
temos o Senhor e Salvador a lhes oferecer.

Você quer ser usado por Deus? Acha que não é capaz de
testificar das coisas maravilhosas que tem experimentado no
Senhor? Acha que não sabe falar bonito? Creia... basta abrir
a boca e o Senhor falará através de você!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A GANGORRA - Gioia Jr.


Quando eu desço, você sobe,


quando eu subo, você desce...


Lá fora dança a gangorra,


desde que o dia amanhece...



Desce e sobe, sobe e desce


num compasso sempre igual:


No centro, um ponto de apoio


prende a tábua horizontal!

Há borrões de sol vermelho


na loira manhã sem par,


e a gangorra não descansa,


sobe e desce sem parar...



A gangorra é como a vida,


nos movimentos que tece;


quando eu desço, você sobe,


quando eu subo, você desce...



Você, que ficou no alto,


não deve de mim sorrir;


você terá que descer,


quando eu tiver que subir!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


CRESCER NO CONHECIMENTO SEM ESQUECERE DO PODER DO ALTO

Pr. Antônio Gilberto

Antes crescei na graça e conhecimento de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém”, 2 Pe 3.18. O apóstolo Pedro teve suas dificuldades no início da sua fé em Cristo, e também ao longo dela, como registra o Novo Testamento. Jesus, antes do calvário, chegou a adverti-lo de que Satanás estava a tramar contra os Doze, inclusive ele, Pedro, para arruinar a sua fé. “Disse-lhe também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”, Lc 22.31,32. O texto bíblico que abre este artigo mostra-nos que na vida espiritual, do crente mais simples ao líder cristão mais destacado, o elemento basilar é a fé em Cristo, priorizada, mantida, fortalecida, purificada, renovada e, ao mesmo tempo, seguida do conhecimento de Deus.

“Crescei na graça e conhecimento”, diz o texto sagrado. Essa ordem jamais deve ser invertida. Cuidar da nossa fé é cuidar do nosso crescente relacionamento e comunhão com Deus. Estamos falando da fé como elemento da natureza divina, como atributo de Deus (Atos 16: “…a fé que é por Ele…”; Gálatas 5.5: “…pelo Espírito da fé…”).

A fé em Deus, basilar e primacial como é na vida do cristão, deve ser seguida do conhecimento espiritual. “Criado com as palavras da fé e da boa doutrina”, 1 Tm 4.6. Veja também 2 Pedro 1.5, onde o conhecimento deve seguir-se à fé. Fé sem conhecimento, segundo as Escrituras, leva ao descontrole, ao exagero, ao misticismo, ao sectarismo e ao fanatismo final e fatal. Sobre isso adverte-nos o versículo 17, anterior ao que abre o presente artigo, que os leitores farão bem em lê-lo. É oportuno observarmos que o dito versículo remete-nos claramente ao versículo 18, que estamos destacando. “Antes” é um termo conclusivo; refere-se a uma conclusão à qual se chega.

“Antes crescei” – A vida cristã normal deve ser um crescer constante para a maturidade espiritual, como mostra 2 Coríntios 3.18: “Somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” Esse crescimento transformador deve ser homogêneo, uniforme, simétrico; caso contrário virão as anormalidades com suas consequências. Lembremo-nos do testemunho do apóstolo Paulo sobre si mesmo em 1 Coríntios 13.11, e o comparemos com o depoimento bíblico de Atos 9.19-30 e 11.25-30. Um crente sempre imaturo na graça e conhecimento de Deus é também um problema contínuo para ele mesmo, para outros à sua volta e para a sua congregação como um todo. E pior ainda é quando o cristão desavisado cuida apenas de seu conhecimento secular, terreno, humano, social, e também quando cuido do conhecimento bíblico e teológico sem antes e ao mesmo tempo renovar-se no poder do Alto, o poder do Espírito Santo, que nos vem pela imensurável graça de Deus em suas riquezas (Ef 2.7). Tudo mediante Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Crescimento do crente na graça de Deus – A graça de Deus é seu grandioso favor imerecido por todos nós pecadores. Essa maravilhosa graça divina é multiforme e abundante (1Pe 4.10; Ef 2.7). Nosso Deus é “o Deus de toda a graça” (1Pe 5.10). Menosprezar essa inefável graça divina é insultar o Espírito Santo, “o Espírito da graça” (Hb. 10.29). Só haverá crescimento na graça de Deus por parte do crente se este invocá-la, apoderar-se dela pela fé e cultivá-la em sua vida. “Minha graça te basta”, disse o Senhor a Paulo quando este orava por livramento (2 Co 12.8-10).

Crescimento do crente no conhecimento – Esse conhecimento do crente na esfera da salvação, de que nos fala a Escritura, nos vem pelo Espírito Santo (Ef. 1.17, 18; Cl 1.9; 1Co 12.8). Cristo é a fonte e manancial da graça de Deus (Jo. 1.16, 17) e também o alvo do nosso conhecimento (Fp. 1.8,10). O conhecimento de Deus nos vem também pela comunhão com Ele, é óbvio, sendo um meio de usufruirmos mais de Sua graça (2Pe 1.2). Quem está crescendo na graça e no conhecimento de Deus ainda tem muito a crescer. Afirma o texto de João 1.17 “…e graça por graça…”. Se alguém estacionar no desenvolvimento de seu andar com Deus, virá o colapso. É como alguém sabiamente disse: “A verdadeira vida cristã é como andar de bicicleta; se você parar de avançar, você cai!”.

O Senhor Jesus ensinou, dizendo: “Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, Jo. 8.31,32. Não é, portanto, o conhecimento em si que liberta; ele é um meio provido por Deus para chegarmos à verdade. Há muitos na igreja com vasto conhecimento secular, teológico e bíblico, contudo repletos de dúvidas, interrogações, suposições e enganos quanto a Deus, quanto à salvação, quanto às Sagradas Escrituras etc.

Como pode o crente crescer na graça e no conhecimento de Deus – Primeiro, orando sem cessar (1Ts 5.17; 2Co 12.8, 9; Jr 33.3). A oração é um precioso e eficaz meio de comunhão com Deus. Segundo, lendo e estudando a Bíblia continuamente (At 17.11; 1Pe 2.2; Sl 1.2, 3), e obedecendo a Deus, a partir da Sua Palavra (Sl 119.9. 11; Jo 14.21, 23). E também vivendo de modo agradável a Deus (e não somente em obediência a Deus) (Cl 1.10; 1Jo 3.22); testemunhando de Cristo e de Sua salvação (At 1.8; 5.42); permanecendo na doutrina do Senhor (At 2.42; Rm 6.17; 3Jo vv.3,4); frequentando a Casa de Deus (Hb 10.25; Lc 2.37; Sl 27.4); sendo ativo no serviço do Senhor (Mt 21.28); vivendo continuamente em santidade (Lc 1.75; 2Co 7.1); mantendo-se renovado espiritualmente (2Co 4.17; Ef 5.18) e experimentando a progressiva transformação espiritual pelo Espírito Santo, tendo Ele em nós plena liberdade para isso (2Co 3.18).

Sinais de “meninice” (não-crescimento) espiritual – Os cristãos da igreja de corinto tiveram este problema (1 Co 3.1, 2). Ver também Hebreus 5.12- 14. Crianças, no sentido físico, são fáceis de detectar; no sentido espiritual, também – havendo exceções, é evidente. A criança fala muito, mas não diz nada ou quase nada. A criança, por natureza, é egoísta. Tudo sou “eu” e o todo é “meu”. A criança brinca muito e também “briga” muito. A criança normal dorme muito – e dorme em qualquer lugar! A criança gosta muito de ruído, de barulho, e geralmente no momento e no lugar impróprios para os adultos. Quanto mais barulho, mais a criança gosta! A criança gosta muito de doces (Ler Provérbios 25.16,27 e Levítico 2.11). Doces engordam, mas engordar não é crescer, e nem sempre é sinal de saúde.

A criança é muito sentimentalista. Ela vive pelo que sente. Por coisa mínima, a criança chora, amua-se e some da cena. A criança é muito crédula. Ela não discute nem questiona as coisas da vida em geral. Ela crê em tudo, sem argumentar. Ela aceita praticamente tudo sem averiguar, sem filtrar, sem discutir.

A criança não gosta de disciplina. Ela não gosta de obedecer. Também a criança é fantasiosa. Ela exagera as coisas. Ela cria o seu próprio mundo de fantasia para si e vive esse seu mundo. A criança pequena não tem equilíbrio. Não tem firmeza. Com facilidade, ela tropeça, escorrega, cai e levanta-se. A criança é imitadora. Ela, se puder, imita tudo, inclusive o ato de trabalhar dos adultos, mas tudo imitação, e às vezes machuca-se por isso. A criança, em geral, é fraca; ela não tem a resistência dos adultos. Finalmente, a criança não entende coisas difíceis, coisas de gente grande.

Essas verdades e realidades devem ser aplicadas à nossa vida cristã para vermos se estamos crescendo para a maturidade ou se ainda permanecemos quais criancinhas incipientes e crédulas. O procedimento correto para o crente evitar um colapso na sua vida espiritual é “crescer na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.

Artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz – Número 1513 – Junho de 2011, CPAD

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ministro pede perdão à bancada evangélica na Câmara

15 de fevereiro de 2012 | 14h 11
EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pediu perdão à bancada evangélica em reunião realizada hoje na Câmara dos Deputados. Carvalho negou ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. No entanto, pediu perdão pela repercussão das declarações dadas durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em janeiro. O ministro trouxe ainda um recado da presidente Dilma Rousseff reafirmando que o governo não vai tomar qualquer iniciativa para alterar a legislação sobre aborto.
A reunião foi marcada pelo constrangimento do ministro e pela tensão na bancada. Carvalho fez logo de início o pedido de desculpas, mas parlamentares questionaram diversas vezes sobre as declarações. Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a pedir que Carvalho assinasse um documento negando as declarações que lhe foram atribuídas, mas o ministro disse preferir divulgar uma nota, durante a tarde, falando sobre o tema.
Em rápida entrevista na saída da reunião, Carvalho tornou público seu pedido de perdão. "O pedido de desculpas, de perdão que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que provocaram em alguns deputados e senadores as interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre". Carvalho afirmou não haver intenção do governo de fazer enfrentamento com os líderes e disse que seria "loucura" falar na criação de uma rede estatal para enfrentar a mídia evangélica.
O ministro confirmou ainda ter trazido um recado da presidente Dilma Rousseff sobre a questão do aborto. O tema tem gerado controvérsia devido ao histórico de apoio à legalização da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Carvalho reafirmou que a posição do governo é de não tomar nenhuma iniciativa para alterar a legislação nesta área.
"A presidente Dilma pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral, que está escrita em todo esse processo e que a posição do governo está absolutamente clara e assim vai continuar", disse Carvalho.

Abimael F. Ferreira

Abimael F. Ferreira