domingo, 29 de agosto de 2010

O "Galho" Jogado Para O Ar


"O coração do homem propõe o seu caminho; mas o Senhor lhe
dirige os passos" (Provérbios 16:9).

Um caminhante , ao alcançar um cruzamento, lançou por três
vezes um galho para o ar. Uma pessoa, que a tudo assistia de
perto, perguntou: "Por que você lançou o galho para o ar
desta maneira?" O caminhante respondeu: "Para que ele me
indicasse a direção que eu devia seguir". "Mas, por que três
vezes?" "Por que nas duas primeiras vezes ele não indicou o
caminho que eu queria seguir."

Muitos cristãos agem da mesma forma. Pedem a Deus direção
para uma decisão a tomar mas, só aceitam se a resposta for a
que já tomaram de antemão. Alguns até têm o costume de
procurar a resposta na Bíblia. Abrem-na ao acaso e apontam o
dedo, dizendo: "Deus vai falar comigo". E repetem a atitude
até que o versículo apontado traga uma mensagem que lhes
agrade.

Afinal, somos discípulos do Senhor ou de nós mesmos?
Queremos agradar a Deus ou ao nosso próprio ego? Queremos
nossas vidas colocadas no altar do Senhor ou no altar dos
nossos interesses?

Deus tem coisas maravilhosas para nos dar, tem bênçãos
incontáveis para derramar sobre nós, tem respostas aos
nossos anseios que, certamente, garantirão uma vida de
grande felicidade. Porém, ao jogarmos o "galho" da vontade
do Senhor para o ar, precisamos seguir a direção apontada já
na primeira vez. Ao agirmos como o caminhante de nossa
ilustração, fechamos a porta das dádivas de Deus e abrimos a
porta de possíveis fracassos e decepções.

É muito perigoso seguir a direção proposta por nossos
corações. Elas podem ser boas ou não, podem nos conduzir à
vitória ou à derrota. Melhor é confiar totalmente na direção
do nosso Pai. Ela não falha e o resultado é sempre o melhor
para nós.

Se você jogar o "galho" da vontade de Deus para o ar, siga o
que ele mostrar. Você tomará a direção correta e a vitória
será certa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Autoridades e serviço


O apóstolo Paulo, em confronto com dinâmicas de diferentes culturas e tentando ajustar o desafio permanente que é o exercício da autoridade, aponta uma orientação, no mínimo intrigante. Ele diz, escrevendo aos Romanos: “Todos se submetam às autoridades que exercem o poder, pois não existe autoridade que não venha de Deus. E as autoridades que existem foram estabelecidas por Deus (Rm 13,1).” A interpretação da submissão e respeito às autoridades se localiza na referência fundamental e insubstituível a Deus. Isso significa dizer que uma autoridade se justifica e tem a propriedade de ser ouvida e obedecida na medida em que se mostra semelhante ao que Deus é: amor.

A partir desse princípio, compreende-se que o exercício de toda autoridade vinda de Deus é serviço aos outros, em favor de suas vidas, de sua dignidade e de sua integridade – em razão do amor. Por isso mesmo, inadmissível é entender e, sobretudo, exercer a autoridade como garantia de si e para si mesmo. São pertinentes as invectivas proferidas por Jesus e dirigidas aos seus conterrâneos religiosos e detentores do poder. Assim, narra o evangelista Mateus, 23, 2-4: “Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo”. Jesus fala da cátedra de Moisés para evocar a indispensável autoridade moral que se deve ter para ocupar tal lugar.

Não basta apenas ter adquirido o direito por algum meio, particularmente advindo de títulos ou em consideração ao tempo dedicado. É preciso assumir o desafio de exercer a autoridade em todos os âmbitos. Há uma racionalidade que deve ser enraizada, portanto, n’Aquele que é a referência única por ser a fonte inesgotável dela, Deus, Deus amor. O exercício da autoridade, pois, não é a satisfação pessoal de propósitos e menos ainda a afirmação de si mesmo diante dos outros e da sociedade. Supõe que se tenha autoridade moral como condição básica para fecundar o equilíbrio insubstituível que seu uso requer, além da capacidade de discernimento e de sabedoria. Sem o tempero da moralidade, o exercício da autoridade fica comprometido. Não bastam, por isso mesmo, as garantias de conhecimento técnico ainda que com o suporte de uma considerável experiência.

E as eleições deste ano marcam essa perspectiva, de modo forte, quando requerem candidaturas que comprovem um lastro confiável de moralidade no exercício da autoridade, no desempenho de papéis e responsabilidades que, especialmente, dizem respeito à vida do povo. Essa exigência tão importante pega muita gente na contramão de suas pretensões e reafirma, no coração da sociedade sofrida, a importância fundamental de se ter autoridade moral. Aliada à autoridade moral há também outra de importância fundamental: a autoridade intelectual. Não basta a boa vontade para alcançar propósitos. A autoridade intelectual ilumina, de modo especial, a competência técnica e cria mecanismos e possibilidades para respostas rápidas e úteis, exigências intrínsecas ao terceiro milênio.

O exercício da autoridade não é uma façanha de demonstração de próprio poder por barganhas e manipulações, tão comuns por parte dos que a exercem de maneira medíocre. Tem autoridade quem a exerce ancorado em competências moral, intelectual, espiritual, técnica e humanística.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Disfarce Inútil


"... disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores"
(Mateus 7:15).

Ivan IV, foi o primeiro Czar de toda a Rússia. Ele era um
homem tão cruel que eles o chamavam de "Ivan, O Terrível".
Ele casou 7 vezes e maltratou todas as esposas. Ele era
imoral e violento. Ele costumava lançar animais para fora
dos muros do Kremlin só para assistir sua morte.
Historiadores registram que, quando ele morreu, em 1584,
rasparam sua cabeça e o enterraram com vestimentas de monge,
para que Deus pensasse que Ivan, o Terrível, era um
religioso e o aceitasse no Céu.

Até que ponto temos usado disfarces em nossa vida
espiritual? O verso de nossa introdução fala dos falsos
profetas, mas podemos usá-lo em referência a todos os
cristãos.

Na igreja somos uma pessoa santa, sorridente e amável com os
irmãos. Todos nos admiram e testemunham de nossa fé e
dedicação cristã. Somos um exemplo de vida transformada.

Quando chegamos ao trabalho, somos rabugentos,
encrenqueiros, mal-humorados e odiados por todos. E o pior
-- muitos sabem que frequentamos uma igreja e comentam: "Lá
vai o santo do pau oco. Ele diz que é cristão, mas, parece
mais um filho do demônio!" Isso nos entristece e, com
certeza, entristece muito mais ao nosso Deus.

O cristão precisa ser autêntico, transparente em suas
atitudes, verdadeiro em sua fé. Ele não pode se esquecer de
que é um filho de deus, representante do Céu aqui neste
mundo, transformado para iluminar os caminhos escuros e para
perfumar os ambientes por onde passa.

Você acha que pode enganar a Deus e entrar no Céu disfarçado
de outra pessoa?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Encorajamento para desenvolver a santidade


O desenvolvimento da santidade é uma necessidade. Thomas Watson chamou isso de “trabalho árduo”. Felizmente, Deus nos providencia muitas motivações para a santidade em sua Palavra. Para encorajar-nos na busca pela santidade, precisamos focalizar as seguintes verdades bíblicas.

Deus nos chamou à santidade

“Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4.7). Todas as coisas às quais o Senhor nos chama são necessárias. Sua própria chamada, assim como todos os benefícios de um viver santo que experimentamos, devem nos induzir a buscar e praticar a santidade. A santidade aumenta o nosso bem-estar espiritual. Deus nos assegura que “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11). “O que a saúde é para o coração”, observou John Flavel, “a santidade é para a alma”.1 Na obra escrita por Richard Baxter sobre a santidade, os próprios títulos dos capítulos são esclarecedores: “Santidade é o único caminho de segurança”; “Santidade é o caminho mais benéfico”; “Santidade é o único meio honroso”; “Santidade é o caminho mais agradável”. Contudo, ainda mais importante, a santidade glorifica ao Deus que você ama (Is 43.21). Como afirmou Thomas Brooks: “A santidade faz o máximo para honrar a Deus”.

A santidade fomenta a semelhança a Cristo

Thomas Watson escreveu: “Devemos nos empenhar em sermos semelhantes a Deus em santidade. Este empenho é um espelho nítido no qual podemos ver um rosto; é um coração santo no qual pode ser visto algo do caráter de Deus”.4 Cristo é o padrão de santidade para nós — o padrão de humildade santa (Fp 2.5-13), compaixão santa (Mc 1.41), perdão santo (Cl 3.13), altruísmo santo (Rm 15.3), indignação santa contra o pecado (Mt 23) e oração santa (Hb 5.7). Desenvolver a santidade que procura assemelhar-se a Deus e tem a Cristo como padrão nos salva de muita hipocrisia e de um cristianismo apenas domingueiro. Esta santidade nos dá vitalidade, propósito, significado e direcionamento no viver diário.

A santidade dá evidência da justificação e da eleição

A santificação é um fruto inevitável da justificação (1 Co 6.11). Estes dois elementos podem ser distinguidos, mas nunca separados; o próprio Deus os uniu. A justificação está organicamente ligada à santificação; o novo nascimento dá origem à uma nova vida. O justificado andará no “caminho de santidade do Rei”. Em Cristo e através dEle, a justificação dá ao filho de Deus o direito e a ousadia de entrar no céu; a santificação dá-lhe a aptidão para o céu e a preparação necessária para chegar lá. A santificação é a apropriação pessoal dos frutos da justificação. B. B. Warfield observa: “A santificação é tão-somente a execução do decreto de justificação. Pois, se a santificação falhasse, a pessoa justificada não seria liberta de acordo com sua justificação”. Conseqüentemente, o decreto de justificação de Cristo, em João 8.11 (“Nem eu tampouco te condeno”), é imediatamente seguido pelo chamado à santidade: “Vai e não peques mais”. A eleição é também inseparável da santidade: “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2 Ts 2.13). A santificação é a marca de identificação das ovelhas eleitas de Cristo. Por isso, a eleição é sempre uma doutrina confortante para o crente, pois esta é o seguro fundamento que explica a graça de Deus operando nele. Por isso, os nossos antepassados reformados consideravam a eleição como um dos maiores consolos do crente, visto que a santificação torna visível a eleição. Calvino insistiu que a eleição não deveria desanimar ninguém, pois o crente recebe consolo dela, e o incrédulo não é chamado a considerá-la — antes, ele é chamado ao arrependimento. Aquele que fica desanimado pela eleição, ou confia-se à eleição sem viver uma vida de santidade, está se tornando vítima de um mau uso satânico desta doutrina preciosa e encorajadora (veja Dt 29.29). Como afirma J. C. Ryle: “Não é permitido a nós, neste mundo, estudar as páginas do Livro da Vida, e ver se nossos nomes encontram-se ali. Mas, se há algo nítido e plenamente declarado a respeito da eleição, é isto — que os homens e mulheres eleitos serão conhecidos e distinguidos por vidas santas”.8 A santidade é o lado visível de sua salvação. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).

A santidade promove a segurança

“Todos podem estar seguros de sua fé por meio de seus frutos” (Catecismo Heidelberg, Questão 86). Teólogos reformados concordam que muitas das formas e graus de segurança experimentados por crentes genuínos — especialmente segurança diária — são alcançados gradualmente no caminho da santificação , mediante o cuidadoso conhecimento da Palavra de Deus, dos meios da graça e da conseqüente obediência.9 Uma aversão crescente pelo pecado, mediante a mortificação, e um amor crescente pela obediência a Deus, por meio da vivificação, acompanham o progresso da fé, enquanto ela cresce em segurança. A santidade centralizada em Cristo e operada pelo Espírito é a maior e mais sã evidência da filiação divina (Rm 8.1-16). O meio de perder um senso diário de segurança é deixar de buscar santidade diariamente. Muitos crentes vivem de modo relapso. Tratam o pecado despreocupadamente, ou negligenciam as devocionais diárias e o estudo da Palavra. Outros vivem de maneira muito inativa. Não desenvolvem a santidade, mas assumem a postura de que nada pode ser feito para nutrir a santificação, como se esta fosse algo externo a nós, exceto em raras ocasiões, quando algo muito especial “acontece” interiormente. Viver de maneira descuidada e inerte é pedir por escuridão espiritual, desalento e falta de frutos diariamente.

A santidade nos purifica

“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro” (Tt 1.15). A santidade não pode ser exercitada, quando o coração não foi fundamentalmente transformado por meio de regeneração divina. Por meio do novo nascimento, Satanás é destituído, a lei de Deus é escrita no coração do crente, Cristo é coroado Senhor e Rei e o crente é feito “disposto e pronto, conseqüentemente, para viver em Cristo” (Catecismo Heidelberg, Questão 1). “Cristo em nós” (Christus in nobis) é um complemento essencial para “Cristo por nós” (Christus pro nobis). O Espírito de Deus não apenas ensina ao crente o que Cristo fez, como efetiva a santidade e a obra de Cristo em sua vida pessoal. Por meio de Cristo, Deus santifica seu filho e faz suas orações e ações de graças aceitáveis. Como disse Thomas Watson: “Um coração santo é o altar que santifica a oferta; se não é por satisfação, é por aceitação”.

A santidade é essencial para um serviço efetivo a Deus

Paulo une a santificação à utilidade: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2 Tm 2.21). Deus usa a santidade para assistir aos pregadores do evangelho, para aumentar a influência da fé cristã, a qual é desonrada pelo descuido dos crentes e hipócritas que freqüentemente servem como os melhores aliados de Satanás.

Nossas vidas estão sempre fazendo o bem ou o mal; elas são uma carta aberta para que todos leiam (2 Co 3.2). Um viver santo influencia e impressiona mais do que qualquer outra coisa; nenhum argumento pode igualar- se a uma vida santa. Ela mostra a beleza da religião; dá credibilidade ao testemunho e ao evangelismo (Fp 2.15).13 A “santidade”, escreve Hugh Morgan, “é o modo mais eficiente de influenciar pessoas não convertidas e de criar nelas uma disposição para ouvir a pregação do evangelho” (Mt 5.16; 1 Pe 3.1-2). A santidade manifesta-se em humildade e reverência a Deus. Deus procura e usa pessoas humildes e reverentes (Is 66.2). Como observa Andrew Murray: “O maior teste para sabermos se a santidade que professamos buscar ou possuir é verdade e vida, será observar se ela se manifesta na crescente humildade que produz. Na criatura, a humildade é algo necessário para permitir que a santidade de Deus habite nela e brilhe por meio dela. Em Jesus, o Santo de Deus que nos faz santos, a humildade divina foi o segredo de sua vida, sua morte e sua exaltação. O teste infalível para nossa santidade será a humildade diante de Deus e dos homens, a qual nos marca. A humildade é o esplendor e a beleza da santidade”.

A santidade nos prepara para o céu

Hebreus 12.14 diz: “Segui [literalmente: buscai]... a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Como escreveu John Owen: “Não há imaginação que iluda tanto o homem, que seja mais tola e mais perniciosa do que esta: que pessoas não purificadas, não santificadas, que não buscam santidade em suas vidas possam depois ser levadas a um estado de bênção, que consiste no gozo de Deus. Nem podem tais pessoas ter gozo de Deus, nem tampouco Deus ser o galardão delas. De fato, a santidade é aperfeiçoada no céu; contudo, o começo dela está invariavelmente restringido a este mundo. Deus leva para o céu somente aquele que Ele santifica nesta terra. O Deus vivo não admitirá pessoas mortas no céu”. A santidade e o mundanismo, portanto, são opostos um ao outro. Se estivermos apegados a este mundo, não estamos preparados para o porvir.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nada De Tristeza... Só Alegria


"Tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de
saco, e me cingiste de alegria, Para que a minha glória a ti
cante louvores, e não se cale. SENHOR, meu Deus, eu te
louvarei para sempre"
(Salmos 30:11, 12).

Depois de uma reunião para a consagração ao ministério
cristão, uma mulher, com o semblante fechado, aproximou-se
do pastor, recém ordenado, e falou: "O que você está
fazendo, ainda jovem, é uma grande coisa -- renunciar as
alegrias da vida para servir ao Senhor". A atitude daquela
mulher reflete a convicção de muitos de que servir ao Senhor
significa abandonar a alegria e os prazeres da vida.

Para muitos, o Cristianismo parece levar as pessoas a uma
vida sem motivação, cheia de regras e disciplinas
desagradáveis, cerceando o seu estilo de vida e aniquilando
seu espírito.

Mas será isso verdade? Claro que não! O Cristianismo nos
liberta da opressão e da tristeza. Em Cristo passamos a ter
uma vida nova, plena de gozo e felicidade, cheia de vitórias
e bênçãos. Lembro de um antigo cântico jovem que dizia: "Não
pode ser triste um coração que ama a Cristo; não pode ser
triste um coração que ama a Deus". Eu não apenas cantei
muito essa canção, nos tempos de minha juventude, como
confirmo que isso é verdade e tem marcado minha vida até os
dias de hoje.

Servir ao Senhor foi uma decisão que tomei e de que jamais
me arrependi. Eu tenho estado à disposição de meu Senhor há
trinta e seis anos e posso assegurar que foram os melhores
anos de toda a minha existência. Antes de ter um encontro
verdadeiro com Cristo, nunca experimentei momentos de
tamanho regozijo.

Servir ao Senhor não significa abandonar as alegrias da vida
e sim, começar a caminhar na plenitude da completa
felicidade.

domingo, 1 de agosto de 2010

Um Encontro Festivo


"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que
vos está preparado desde a fundação do mundo"

(Mateus 25:34).

Danton, um dos líderes da Revolução francesa, a caminho da
guilhotina, disse para seus companheiros no cadafalso:
"Nossas cabeças se encontrarão lá no saco. Essa é a
perspectiva de uma vida que não espera a ressurreição dos
mortos. Mas, como Cristo ressuscitou, e os mortos
ressuscitarão, o cristão, ao sepultar o corpo de um irmão
amado, pode dizer: "Nossas almas se encontrarão lá no céu."

A alegria de vivermos na presença do Senhor aqui neste mundo
não desaparecerá no momento de nossa morte. Nós estamos com
o Senhor e Ele está conosco. E a maior razão de toda a nossa
felicidade é que continuaremos juntos por toda a eternidade.

Nós abrimos o coração para Cristo entrar. Ele caminha
conosco, vai aonde nós vamos, ajuda-nos a vencer os
obstáculos, sofre os nossos sofrimentos e regozija-se com
nossas conquistas. Ele jamais se afasta de nós e sabemos
que, em quaisquer circunstâncias, podemos contar com Ele.

Somos do Senhor e Ele é nosso, e todos que colocam suas
vidas diante dEle desfrutam das mesmas bênçãos. Aqueles que
estão unidos em Cristo jamais se separarão. Estarão juntos
no mesmo propósito abençoado de pregar o Evangelho e quando
o Senhor os chamar, continuarão juntos, no céu, na presença
do Salvador... para sempre.

Muitos não sabem o que estão fazendo aqui na terra e nem
para onde estão indo. Será que tornarão a encontrar os
queridos de quem se despedem? Nós aguardamos ansiosos o dia
em que ouviremos o Senhor nos chamar: "Vinde benditos de meu
Pai". E, com alegria, podemos cantar, com fé, o que nos diz
um dos hinos da Harpa Cristã: "Quando o Jordão passarmos
unidos, E entrarmos no céu, veremos lá, Como areia da praia
os remidos, Oh! Que gloriosa vista será!"

Abimael F. Ferreira

Abimael F. Ferreira