sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Igreja e o Poder


A Igreja e o Poder - A Elite Eclesiástica Brasileira

No Brasil, o catolicismo constituiu-se na religião com o maior número de adeptos. Mesmo aqueles que não frequentam as missas e não recebem os sacramentos acabam por incorporar padrões de comportamento gerados na casa de Pedro. Pensamos "catolicamente". E os bons marqueteiros eleitorais sabem que as mensagens "aderentes" são aquelas que refletem valores e princípios anunciados por Roma.

É curioso, no entanto, que se saiba tão pouco sobre a história da Igreja no país. Ouvimos falar do bispo Sardinha, dos jesuítas, de Anchieta, do padre Vieira e, mais recentemente, dos combatentes humanistas D. Helder Câmara e D. Paulo Evaristo Arns. Quem pesquisar o assunto encontrará lacunas na narração dessa aventura de fé. É o caso do período da República Velha. Muitos pesquisadores ainda acreditam que, em 1890, momento do divórcio entre Estado e Igreja, iniciou-se um longo período de estagnação e inércia da instituição. Trata-se, na verdade, de uma fase rica de transformações, em que a Igreja aprendeu a se organizar corporativamente.

Publicado pela primeira vez em 1988, o livro "A elite Eclesiástica Brasileira", de Sergio Miceli, professor de Sociologia na USP, revela que nesses 40 anos, ou seja, até 1930, os prelados lograram êxitos em diversas frentes: estabeleceram fontes de receita, recuperaram patrimônio imobiliário, construíram e aprimoraram casas de formação e seminários, ampliaram a presença territorial da "organização", criaram uma rede de serviços educacionais e profissionalizaram suas equipes de trabalho. Esse árduo trabalho ergueu as bases para que a Igreja se reestruturasse enquanto empreendimento e pudesse, já a partir da década de 1930, reassumir um lugar de importância na vida política nacional.

Durante a vigência do regime do padroado, o poder temporal avançou sobre os assuntos eclesiásticos, ingerência que foi ampliada no Segundo Reinado. Em 1855, por exemplo, proibiu-se a admissão de noviços pelas ordens religiosas. Sete anos depois, impediu-se o ingresso no país de brasileiros ordenados no exterior. Por quase um século, não foram criados seminários no Brasil, e o governo exercia rígido controle sobre os conteúdos curriculares nas casas de formação.

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Qual é a verdadeira Assembleia de Deus?


Qual é a verdadeira Assembleia de Deus?
De onde veio e para onde vai essa igreja quase-centenária ?

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pioneira do Movimento Pentecostal no Brasil, completará 100 anos em 2011.

Como assembleiano, sinto-me honrado por pertencer a essa instituição histórica que já teve em suas fileiras homens como Gunnar Vingren, Daniel Berg, Samuel Nyström, Orlando Boyer, Nels Nelson, Bernard Johnson, Lawrence Olson, Lewi Petrus, José Amaro da Silva, Eurico Bergstén, Cícero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalão, Alcebíades Vasconcelos, Estevam Ângelo de Souza, João Batista da Slva, José Leôncio da Silva, Rodrigo Santana, Isaac Martins, Alfredo Reikdal, Valdir Nunes Bícego e tantos outros.

Graças a Deus, ela ainda conta com homens piedosos, como José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto da Silva, José Pimentel de Carvalho, Raimundo João de Santana, Sebastião Rodrigues de Souza, José Antonio dos Santos, Anselmo Silvestre, José Apolônio da Silva e outros pastores mais jovens, fiéis à Palavra do Senhor.

Às vésperas de seu centenário, no entanto, a Assembleia de Deus vem sofrendo na mão de alguns líderes, pregadores e cantores que não têm compromisso com a sã doutrina, os quais dão lugar a preferências pessoais, pontos de vista dissociados das Escrituras, experiências “transcendentais” e modismos injustificáveis. Tudo isso para atraírem multidões incautas e aumentarem receitas de igrejas ou patrimônios pessoais, ignorando textos como Mateus 7.13-23; 24.12; João 6.60-69; 2 Coríntios 2.17; 2 Timóteo 4.1-5 e 1 Timóteo 6.9,10.

domingo, 23 de maio de 2010

Silas Malafaia escreve carta aberta aos pastores da CGADB.


CARTA ABERTA AOS PASTORES DA CGADB

Em atenção aos inúmeros e-mails e telefonemas recebidos após a minha declaração no programa Vitória em Cristo, exibido no dia 15/05/2010, venho esclarecer:

Minha renúncia ao cargo de vice-presidente e o meu desligamento da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil) devem-se ao fato de eu ter assumido, repentinamente, o pastorado da Igreja Assembléia de Deus Penha (RJ), que passou a denominar-se Assembléia de Deus Vitória em Cristo. Ao assumir a liderança desse rebanho, Deus me deu uma visão que demandará de todos nós muita dedicação.

Outrossim, sem dúvida, tal decisão deve-se também a assuntos de ordem interna dos membros da CGADB, que estão explícitos no documento que enviei via Cartório ao presidente da instituição, no dia 14/05/2010. Caso você seja membro da CGADB, é seu direito solicitar à secretaria da convenção (pelo telefone 21.3351-3054) uma cópia do documento, para que tome conhecimento dos principais motivos de minha renúncia. Afinal, a prudência me impediu de trazer a público essas questões internas em Rede Nacional de Televisão;

Continuo sendo um pastor com doutrina bíblica da Assembléia de Deus;

Não fundarei nenhuma convenção, seja de caráter nacional ou estadual;

A Assembléia de Deus Vitória em Cristo (RJ), por mim presidida, não aceitará em seu ministério nenhum pastor advindo de divisão de igrejas ou por motivo de rebelião;

Nunca me considerei superior a nenhum outro pastor da denominação ou de outras igrejas. Ao contrário, em minhas mensagens sempre digo que há muitos pastores melhores do que eu. Entretanto, talvez pelo fato de estar diariamente nos programas de televisão, as pessoas me julgam erroneamente como “grande”. Sou muito consciente de que existem melhores líderes e pregadores do que eu;

Não quero viver isoladamente com a igreja que Deus tem me confiado. Por isso, continuo membro do CIMEB (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil). Caso a CEADER (Convenção Evangélica das Assembléias de Deus no Estado do Rio de Janeiro), na próxima reforma estatutária, permita-me pertencer a ela sem obrigar-me a ser membro da CGADB, eu continuarei na CEADER, pois esta permanece sendo uma convenção com ambiente democrático e salutar aos pastores. Sempre procuro me rodear de amigos pastores de todos os matizes ideológicos, buscando aprender das virtudes de cada um deles;

A minha decisão é estritamente pessoal. A prova é que alguns pastores que integram a Assembléia de Deus Vitória em Cristo e a Associação Vitória em Cristo, ambas as instituições presididas por mim, continuam sendo membros da CGADB. Tenho aprendido que o melhor modelo de liderança é a liberdade.

Por fim, convido a todos para rever o programa Vitória em Cristo, que será transmitido no próximo sábado, 22 de maio, a fim de que compreendam perfeitamente o meu posicionamento. Confira abaixo os horários de exibição.

Fraternalmente em Cristo!

Silas Lima Malafaia

terça-feira, 18 de maio de 2010

A vida é curta


Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta. Salmo 90:10

Eu e você temos pelo menos uma coisa em comum: Deus nos deu exatamente o mesmo espaço de tempo cada dia. Cada um de nós recebe 24 horas por dia para viver. Isto é igual para todos.

Segundo a Bíblia, nosso tempo médio de vida é de 70 anos. Em alguns casos, pode chegar a 80, ou até mais, dependendo do vigor físico. Alguns anos atrás dirigi, em Maringá, um culto de ação de graças solicitado pela família de Emílio Doehnert, que estava completando 100 anos de idade! Depois disso, ele viveu mais três anos, e então dormiu no Senhor.

Moisés, o provável autor deste salmo, viveu 120 anos (Dt 34:7), e seu irmão Arão, 123 (Nm 33:39). Mas esses podem ter sido casos excepcionais. Ainda assim, é muito pouco, se comparado com a idade que os patriarcas atingiam: Adão, 930 anos; Sete, 912; Jarede, 962. E o campeão de todos, Matusalém, viveu 969 anos. Quase um milênio! Hoje, a nossa vida está reduzida a menos de um décimo disso.

Mas o que o salmista está realmente querendo nos ensinar, através deste texto, é que, mesmo que você viva 80 anos ou mais, a vida é curta, se comparada com a eternidade. No fim do verso 10, do Salmo 90, seu autor diz: “Porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.”

Davi diz a mesma coisa com outras palavras: “O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa” (Sl 144:4). E o apóstolo Pedro, citando Isaías, diz: “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (1Pe 1:24; ver Is 40:6, 7).

Estas são maneiras diferentes de dizer que a vida do homem é transitória. Que estamos aqui por pouco tempo. Diante dessa realidade, o grande desafio que temos é o de usar sabiamente o curto espaço de tempo que Deus nos concede. É isso que diz o Salmo 90:12: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”

E que sabedoria será essa, na qual devemos aplicar nosso coração? Sem dúvida alguma, é aquela que nos leva a utilizar nossa vida como preparativo para a vida eterna. Esta vida deve ser a escola que nos educa para a eternidade. Esta é a mensagem central deste salmo. Ao compreendermos que a vida é um sopro que logo se extingue, devemos aplicar cada minuto naquilo que realmente tem valor – o preparo para a eternidade.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Autênticos Ou Meros Atores


"trazendo à memória a fé não fingida que há em ti" (2
Timóteo 1:5).

Certa mulher, na porta de um hotel, viu o ator Robert
Redford caminhando pelo saguão. Ela o seguiu até a porta do
elevador e, com excitação, lhe perguntou: "Você é o
verdadeiro Robert Redford?" Enquanto a porta do elevador
estava se fechando, ele respondeu: "Só quando eu estou só."

A resposta do artista foi correta. Ele só era o verdadeiro
Redford quando estava longe do palco e das luzes. Em cada
lugar onde estivesse ele tinha uma personalidade, uma forma
de falar, de gesticular, de demonstrar quem ele era. Ele
representava o tempo todo.

E nós, filhos do Deus Altíssimo, temos sido autênticos ou
costumamos representar de acordo com a circunstância? O
Senhor nos diz que devemos ser santos da mesma forma que Ele
é santo. Temos demonstrado isso em nosso trabalho? Temos
confirmado esse comportamento na Faculdade onde estudamos?
Temos falado como tais quando nos encontramos com amigos na
esquina próxima à nossa casa? Ou, como bons atores, temos
representado papéis diferentes em cada uma das situações?

O ator de nossa ilustração disse que só era verdadeiro
quando estava só. Precisamos levar em consideração que
jamais estamos sós. Deus está sempre ao nosso lado! E se
pensamos em ser autênticos apenas na presença do Senhor, não
podemos representar em nenhum dos locais citados acima. Deus
está conosco em todos eles!

Devemos amar como o Senhor amou, devemos estender as mãos
como Ele sempre fazia, devemos iluminar o local onde estamos
como costumava acontecer com o Senhor Jesus. Ele nos salvou,
nos deu uma nova forma de viver, nos enviou ao mundo com uma
orientação: "Seja sempre, em todo o tempo, em todo lugar,
uma bênção".

Sua vida tem sido real ou não passa de uma representação?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

QUE HERANÇA DEIXRÁS AOS TEUS???


"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando
envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6).

Max Jukes viveu em Nova Iorque. Ele era ateu. Ele não
acreditava em Cristo e não permitia que seus filhos fossem à
Igreja, mesmo quando esses lhe pediam. Ele teve muitos
descendentes, porém, 310 morreram como indigentes, 150 foram
criminosos, sendo 78 assassinos, 100 eram alcoólatras, mais
da metade das mulheres, prostitutas, Os descendentes de
Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares. Ele costumava
combater os sermões de Jonathan Edwars, seu contemporâneo. O
pregador amava ao Senhor e levava seus filhos à Igreja todos
os finais de semana. Ele dedicou sua vida ao serviço de Deus
e teve muitos descendentes. 3 se tornaram presidentes de
universidades, 3 Senadores dos Estados Unidos, 30 juízes,
100 advogados, 60 médicos, 65 professores de universidades,
75 oficiais de exército e marinha, 100 pregadores e
missionários, 60 escritores de destaque, 1 vice-presidente
dos Estados Unidos, 80 altos funcionários públicos, 250
formados em universidades, entre eles governadores de
Estados e diplomatas enviados a outros países. Os
descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um
dólar sequer.

Como nossos filhos têm visto nossas atitudes? Eles têm
motivos para se orgulhar de nós ou o que vêem os envergonha?
O exemplo que lhes damos marcará positivamente suas vidas e
servirá de modelo para ensinarem também a seus filhos ou o
melhor que têm a fazer é esquecer as experiências vividas
durante seu crescimento?

Deus nos confiou a tarefa de conduzir nossos filhos nos
caminhos do Senhor. Se assim o fizermos, eles terão uma vida
abençoada e terão muita alegria em transmitir os mesmos
ensinamentos a seus filhos que, por sua vez, os repassarão
aos seus.

Que influência você deixará para seus filhos, netos e
bisnetos?

sábado, 8 de maio de 2010

UM PASSAPORTE NA FRONTEIRA


"Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no
teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:42, 43).

"O ladrão tinha cravos em ambas as mãos e, desta maneira,
não podia trabalhar; e cravos em cada um dos pés, não
podendo sair e cumprir as obras do Senhor; ele não podia
erguer uma de suas mãos ou um de seus pés em direção à
salvação, mas, mesmo assim, Cristo ofereceu-lhe o presente
de Deus e ele o tomou. Cristo lhe deu um passaporte e ele
entrou no paraíso." (D. L. Moody)

O ladrão da cruz teve uma oportunidade e não a perdeu. Tinha
todos os impedimentos para ir ao encontro de Deus, mas,
ultrapassou os obstáculos. Reconheceu que estava ali por
merecimento, mas aceitou a oferta gratuita que Cristo lhe
ofereceu.

E nós, o que temos feito com as nossas oportunidades? Temos
preferido continuar no caminho incerto, sem direção, sem
saber para onde vamos? Temos persistido nos erros, como um
jogador que vai perdendo tudo o que tem, sem desistir de
continuar tentando, até que não tenha mais nada? Temos
sofrido com as quedas, sempre continuando pelo mesmo
caminho, até que o sangramento espiritual de nossos joelhos
não nos permita mais andar?

Às vezes somos obstinados. Enfrentamos problemas e não
sabemos como solucioná-los. O Senhor estende a mão, oferece
um presente, mas, continuamos rejeitando. "Eu quero uma
solução", dizem, "mas, a solução não pode ser Deus!" O
Senhor oferece o "passaporte" da bênção e muitos preferem
ficar bloqueados diante da fronteira que conduz à
felicidade.

Se você se encontra na fronteira entre o país das tristezas
e da perdição e não sabe como fazer para atravessá-la e
alcançar a terra da felicidade, da salvação e da vida
eterna, tome o passaporte que o Senhor oferece. Você irá
atravessar e nunca mais desejará voltar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dinheiro público que custeou o Congresso Gideões é legal.


Dinheiro público que custeou o Congresso Gideões é legal.

PT entrará com representação na justiça.

O PT anunciou nesta segunda-feira que pretende ir à Justiça contra o evento do pré-candidato tucano ao Planalto, José Serra, em Santa Catarina, ocorrido em um congresso evangélico parcialmente custeado por recursos do governo do estado e da prefeitura de Camboriú. As duas são gestões do PSDB, que doaram R$ 540 mil para patrocinar os eventos dos evangélicos com Serra no sábado à noite.

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, usou o Twitter para reclamar: “Estatal patrocinar o 1º de Maio é dinheiro público. Governo do estado e prefeitura em SC patrocinarem evento religioso é dinheiro do PSDB”, afirmou. Outras duas ações do PT reclamam do site tucano “Gente que mente” e seu coordenador, Eduardo Graeff .

A aplicação de dinheiro público pelo governo de Santa Catarina (R$ 300 mil) e pela prefeitura de Camboriú (R$ 240 mil) na infra-estrutura do 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários, vinculado à Assembleia de Deus e que contou com a presença de Serra, foi classificado como investimento em turismo religioso tanto pela prefeita, Luzia Coppi Mathias (PSDB), como pelo governo catarinense. O uso do dinheiro público no evento foi denunciado em reportagem da “Folha de S.Paulo” de segunda-feira.

Segundo a prefeita, a prefeitura de Camboriú não liberou recursos para os evangélicos, mas contratou serviços para o evento, como aluguel de banheiros e som. Para ela, o retorno aos cofres da prefeitura justifica o uso da verba, pois são mais de 160 mil pessoas que participam do encontro religioso.

- Só com a cobrança de alvarás para funcionamento de barracas e ambulantes ao redor do evento arrecadamos mais do que esse valor. Ainda tem os impostos do comércio por vender mais. Esse gasto existe há algum tempo, está previsto em lei aprovada pela Câmara de Vereadores e se enquadra como turismo religioso. Não há nada de irregular – disse Luzia Mathias.

Outra parte de recursos para o evento foi aplicada pelo governador do estado, Leonel Pavan (PSDB), que liberou R$ 300 mil do Fundo de Incentivo ao Turismo, neste caso, religioso.

Segundo o governo de Santa Catarina, o valor foi o mesmo destinado ao mesmo evento em 2009, sem ser ano eleitoral. Em dois anos anteriores, o congresso também recebera recursos públicos. “Convites aos eventuais candidatos nas próximas eleições são de responsabilidade dos organizadores do evento, já que não se trata de ação de Estado. Vale destacar que todos os pré-candidatos às eleições estaduais de outubro próximo estiveram no encontro”, diz a nota do governo catarinense.

Para driblar a lei, já que o estado não pode passar recursos diretamente para igrejas, o valor do governo foi depositado na conta da Associação Movimento Comunitário Paz no Vale, vinculada à Assembleia de Deus. Segundo um dos representantes da Gideões Missionários da Última Hora, Hueslei dos Santos, a associação organiza o evento:

- A lei federal não permite repassar o dinheiro à igreja, então vai para a associação, que fez o projeto do evento, os contratos e o procedimentos para viabilizar o congresso.

Nesta segunda-feira, o DEM protocolou duas reapresentações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) . O partido questiona a festa realizada no Dia do Trabalho em São Paulo e ao pronunciamento oficial de Lula em cadeia de rádio e TV.

Fonte: O Globo

Abimael F. Ferreira

Abimael F. Ferreira