sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dilma - Motivo de Preocupação!

Assusta-me o fato de saber que boa parte da população brasileira sente simpatia por Dilma Rousseff que é a canditada do Partido dos Trabalhadores a Presidência da República.

Infelizmente Dilma Rousseff tem demonstrado através de seus atos que não possui nenhum compromisso com a verdade. Há pouco publicou em seu blog uma foto da Marcha dos Cem Mil, onde de forma arbitrária ursupou da imagem de Norma Bengell afirmando ser ela aquela que protestava contra a ditatura militar. Além disso, Dilma mentiu sobre a sua formação acadêmica, sobre os números do PAC, sobre Ruth Cardoso e muito mais.


Para piorar a situação a ex-guerrilheira recebeu apoio do ditador venezuelano Hugo Chávez. Chávez disse nesta terça-feira, 27, que quer a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais do Brasil, porque ela é sua "amiga" e os dois tem "muita empatia". A mesma empatia e amizade que ele tem com Ahmadinejad, Fidel, Raul, Zelaya ... "Os brasileiros saberão quem eleger ... mas qual de nós não gostaria de ter Dilma como a próxima presidente, mais uma presidente, e uma grande amiga nossa", perguntou Chávez em ato do governo transmitido pela TV oficial venezuelana.

Já o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc disse ao jornalista Fernando Molica do Jornal o DIA que quando a Ministra Dilma começava a berrar nas reuniões e a dar murros na mesa ele a chamava de Vanda. Por várias vezes, Minc se dirigiu a Dilma dizendo: "Calma Vanda, calma Vanda." (Vanda era um dos nomes que Dilma usava enquanto sequestradora e terrorista no regime militar.)


Pois é, confesso que fico extremamente preocupado em saber que uma pessoa que mente descaradamente, que é descompensada emocionalmente e que tem por amigos Hugo Chávez, possa ser presidente do Brasil.


Isto posto, rogo ao Senhor que dirija o povo brasileiro conduzindo-o a escolher com coerência e equilibrio aqueles que irão nos governar pelos próximos quatro anos.


Pense nisso!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

EM QUEM VOTARÃO OS EVANGÉLICOS

* Nova pesquisa revela que 25% dos Brasileiros são Protestantes, sendo 19% pentecostais.
abril 26th, 2010

Os evangélicos já são 25% dos brasileiros, sendo 19% seguidores de denominações pentecostais, segundo levantamento concluído em março pelo Datafolha.
A notícia é do jornal Folha de S. Paulo, 26-04-2010.
Ainda não há pesquisas de intenção de voto segmentadas por religião na corrida presidencial. Em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito para o primeiro mandato, o segmento somava 14% da população. O crescimento do rebanho acompanha a redução do percentual de católicos, que hoje são 61%.
À Propósito:
Presidenciáveis disputam voto evangélico


De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990.A reportagem é de Bernardo Mello Franco e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 26-04-2010.
À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente.
Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul. Pouco conhecido fora dos templos, é considerado mais próximo de Serra, a quem apoiou no segundo turno de 2002.
“Serra sempre teve um canal muito forte conosco e mantém contato direto com o pastor José Wellington. Os dois conversam muito por telefone”, afirma o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos.
Apesar do flerte tucano, o líder da igreja também tem sido cortejado pelos outros concorrentes. Há seis meses, ainda como chefe da Casa Civil, Dilma participou de sua festa de 75 anos, num templo em São Paulo. Orou com os fiéis e disse, no púlpito, que o governo Lula defendia “valores cristãos”.
Fiel da Assembleia, Marina se reuniu com o conselho da igreja em março, em Brasília.. Mas o fato de ser considerada um azarão deve impedir uma aliança. “Por ser da igreja, Marina seria nossa candidata de coração. Mas precisamos saber se sua candidatura foi lançada só para atender a interesses do partido”, diz Lélis. “Vamos nos definir em junho, perto das convenções [partidárias].”
Vista com reservas em setores do meio evangélico, Dilma tem recorrido à ajuda de aliados como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), presbiteriano.
“Dilma tem posições pouco claras em questões sensíveis aos evangélicos, como a defesa da família e o aborto. Ela ainda precisa ser reconhecida como defensora das causas cristãs”, disse Garotinho na noite de sexta-feira, quando chegava a um encontro com evangélicos na Baixada Fluminense.
A ex-ministra busca o apoio da Convenção Nacional da Assembleia de Deus, que contabiliza 5 milhões de seguidores. Seu líder é o deputado pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), pré-candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Ele simboliza a volatilidade das alianças “de fé”: em 2002, quando o PSDB era governo, apoiou Serra no segundo turno. Em 2006, com o PT no poder, esteve com Lula.
Aliada do presidente em suas duas vitórias, a Universal é tida como certa na campanha de Dilma. O PRB, ligado à igreja, deve integrar a coligação. “A tendência é apoiar Dilma”, diz o presidente do partido, bispo Vitor Paulo, que divide com Crivella a função de articulador político do bispo Edir Macedo.
Para a equipe de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição. Ela tem aproveitado as viagens da pré-campanha para encontrar pastores, orar com grupos de fiéis e dar entrevistas a emissoras de rádio e sites religiosos.
“Não temos cacife para disputar a cúpula das maiores igrejas, mas a Marina tem comunicação direta com a base cristã. Por mais que o pastor mande votar na Dilma, os fiéis vão saber quem tem fé”, alfineta o coordenador da campanha do PV, Alfredo Sirkis.
Em março, a senadora ouviu promessa de apoio de Silas Menezes, número dois da hierarquia da Igreja Presbiteriana, com 1 milhão de seguidores. O reverendo declarou que ela merecia o voto dos cristãos por ser uma “doméstica da fé”.

Posso Me Divertir E Deixar Deus Para Depois?


"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Um Reverendo foi convidado para uma festa de casamento e ali
pregar o sermão. Após meia hora de música e danças, o pai da
noiva se aproximou dele e falou: "Reverendo, você gostaria
de começar sua pregação agora ou devemos deixar as pessoas
se divertirem um pouco mais?"

A história é engraçada mas sabemos que isso acontece -- e
muito -- entre nós. Estamos sempre prontos a nos divertir e
deixar Deus para mais tarde. Se conhecêssemos a palavra do
Senhor, saberíamos que a ordem está trocada. Primeiro
devemos buscar a Deus para depois, com alegria garantida,
buscar os momentos de diversão.

O homem busca alegrar-se onde não pode encontrar verdadeira
alegria. Tudo no mundo é enganoso, passageiro, irreal.

A alegria logo transforma-se em tristeza; a tristeza logo leva

o homem a frustrações e angústias; a angústia o debilita
espiritualmente e, pouco a pouco, começa a afastá-lo de
Deus, a verdadeira fonte de toda alegria.

De que adianta eu me divertir por algumas horas e voltar
para casa tão triste, ou mais ainda, do que antes? De que
adianta eu sorrir e cantar se o meu coração está tomado pela
aflição? De que adianta eu dançar e brincar se a minha alma
continua ferida e desesperançada? Estarei enganando a todos
e, principalmente, a mim mesmo.

Mas quando eu me divirto na presença de Deus, quando eu
canto com a verdadeira alegria do Espírito Santo,
quando eu mostro um sorriso que não é falso, que vem de
dentro da alma, então eu posso dizer que a minha alegria é
fruto de uma completa felicidade.

Eu gosto de me divertir! Eu gosto de viver a vida abundante
que o Senhor veio me dar! Eu quero passar os meus dias
cantando... mas, Deus é o meu ponto de partida para toda
felicidade!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Puro Engano

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).

"muitas pessoas gastam dinheiro que não ganharam, para
comprar coisas que eles não desejam, para impressionar
pessoas de quem não gostam." (Will Rogers, em Cobiça e
Dívida)

Nós poderíamos escrever um texto parecido com o de Rogers:
"Muitas pessoas gastam a preciosa vida dada por Deus, de
maneira fútil e displicente, para agradar ao mundo e receber
em troca, coisas que de nada lhes servirão a não ser
conduzi-los à perdição".

O mundo tem suas luzes, seus encantos, seu colorido
especial. Ele seduz e atrai. Suas armadilhas estão em toda
parte e, a cada dia, mais e mais incautos se mostram
fascinados pelo seu brilho. E o que tem o mundo a oferecer a
não ser o brilho enganador? Nada! Caminhar em direção a
essas luzes é fácil -- o difícil é voltar atrás. Quanto mais
nos aproximamos das luzes, mais escuro se torna o caminho.
Quanto mais nos enveredamos pela mentira, mais árdua se
torna a tarefa de reencontrar a verdade.

Se queremos impressionar alguém e com isso atrair bênçãos e
felicidade, usemos nosso tempo, nossas forças, o que somos e
o que temos, unicamente para glorificar a Deus. Nosso tempo
não será perdido, nossas forças serão renovadas, nossos bens
espirituais serão multiplicados, nossa vida será
transbordante como um rio de águas vivas.

De que adianta eu tentar impressionar ao mundo em troca de
algumas migalhas de um prazer passageiro? De que adianta eu
me sujeitar às circunstâncias que me desagradam apenas para
obter um lucro que logo será dissipado? De que adianta eu
ganhar o mundo inteiro e perder a minha salvação?

Puro engano!

domingo, 25 de abril de 2010

JEITINHO BRASILEIRO


O jornal Folha de S. Paulo publicou, no dia 2 de abril, os dados da pesquisa Datafolha que revelam o que o povo brasileiro pensa sobre a origem da humanidade. Para 59% dos 4.158 entrevistados, “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas com Deus guiando esse processo de evolução”.

Uma parcela menor (25%) acredita que “Deus criou os seres humanos de uma só vez praticamente do jeito que são hoje, em algum momento nos últimos dez mil anos”. Apenas 8% acreditam que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas sem a participação de Deus nesse processo”.

O portal CNTN buscou a opinião de três pessoas – um darwinista, um teórico do design inteligente e um criacionista – que analisaram os números da pesquisa.
O darwinista é o repórter da Folha de S. Paulo Reinaldo José Lopes, autor do livro Além de Darwin (Editora Globo). Para ele, “é preciso cautela na avaliação do que os números do Datafolha significam, porque falta muito contexto para a pesquisa”. Lopes considera que não seja possível saber exatamente o que as pessoas quiseram dizer com a resposta que deram. “Não acho que podemos assumir, por exemplo, que isso tenha a ver com uma maior alfabetização científica dos brasileiros em relação aos americanos. Acho que talvez seja sintomático de uma visão mais conciliadora de mundo da maioria (os 59%) e, ao mesmo tempo, de uma perspectiva religiosa cristã tradicional nesse núcleo de 25%”, explica.

Lopes entende que esse grande percentual de darwinistas teístas no Brasil se deva a três fatores: (1) o peso do catolicismo, em que há menos oposição declarada à teoria da evolução; (2) influência um pouco menor, mas considerável, do espiritismo, mesmo em setores católicos e de outras confissões cristãs, uma doutrina que é simpática à ideia da “evolução guiada por Deus”; (3) o fato de os fiéis brasileiros serem, em média, menos “rígidos” doutrinariamente que os cristãos americanos, e até menos atentos aos problemas teológicos que um mundo a la Darwin coloca para o cristianismo mais tradicional.

O jornalista da Folha entende que o fato de o jornal também ter publicado o artigo de um criacionista abre a “possibilidade de abordar o criacionismo de forma a entender melhor o movimento, a lógica dele, de dialogar com ele e não simplesmente condená-lo como desonesto e/ou mal intencionado”.Lopes, que é católico, está entre aqueles que consideram o darwinismo e a crença em Deus perfeitamente conciliáveis. E faz uma ressalva: “Não sou teólogo, mas me parece claro que os trechos da Escritura que parecem incompatíveis com um Cosmos em evolução têm seu conteúdo influenciado pela cultura dos autores sagrados naquele momento histórico. Seria necessário, portanto, reler teologicamente essas passagens conservando o essencial e superando essas dificuldades, sempre com Cristo no centro de qualquer interpretação.”

Design inteligente - O mestre e doutorando em História da Ciência Enézio de Almeida Filho é mais contundente ao afirmar que a mistura entre Deus e darwinismo é “bagunça epistêmica”: “Embora o Brasil seja considerado uma nação cristã (seja lá o que isso signifique – não leio esses sinais no seu povo e nem tampouco nos seus líderes políticos), os 59% de teístas evolucionistas representam uma religiosidade a la Macunaíma: diluíram a onipotência tanto de Deus quanto da seleção natural, o mecanismo evolutivo par excellence de Darwin.

Na verdade, esse grupo pode ser classificado como deísta. Os 25% são criacionistas teístas, e sua minoria na pesquisa Datafolha revela um aspecto religioso surpreendente: as comunidades religiosas estão falhando no ensino de suas crenças mais basilares.”

Enézio é coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente e mantém o blog Desafiando a Nomenklatura Científica. Para ele, a grande quantidade de darwinistas teístas no Brasil se deve ao “jeitinho brasileiro”. “[O indivíduo] acende uma vela para Deus e outra para o Diabo, oops, para Darwin. Vai que Deus existe? É preciso se garantir na outra dimensão. E se Darwin estiver certo? É preciso se garantir nesta dimensão. Um estudo sociológico mostraria ser isso mais uma face do famoso jeitinho brasileiro”, ironiza.


Diferentemente de Lopes, Enézio considera impossível a mistura de religião com darwinismo. E explica: “O darwinismo é uma doutrina estritamente materialista: não há lugar para Deus nem como motorista da evolução. E aqui precisamos lembrar a afirmação de Darwin: se sua teoria precisasse de ajuda externa (leia-se Deus), ela seria considerada bulshit (algo como titica de galinha). O processo evolutivo não precisa de Deus.” E completa: “Não sei como a ciência e a religião vão se entender nessa questão. São áreas completamente antípodas, e o cientista e o religioso que dizem serem Darwin e Deus compatíveis são desonestos, pois estão em descompasso com a verdade científica e religiosa.”Para o ex-ateu e blogueiro, o que se pode depreender da pesquisa Datafolha é que os crentes em Deus e em Darwin “falharam fragorosamente no ensino de seus dogmas”.

Criacionistas - Tarcísio Vieira é biólogo e mestre em química pela Universidade de Brasília. Membro da Sociedade Criacionista Brasileira, ele chama atenção para o grupo dos 25% dos entrevistados que acreditam numa criação realizada há cerca de dez mil anos, na qual os seres humanos (e provavelmente as demais formas de vida) eram idênticos aos atuais. “Esse dado revela o grande desconhecimento de muitas pessoas com relação às evidencias científicas elementares, tais como as modificações sofridas por determinada população em função de condições geográficas, ecológicas, etc., bem como de textos bíblicos elementares, os quais nos chamam a atenção para tais transformações”, explica o biólogo.
Segundo ele, a parcela da população representada por esses 25% é caracterizada como fixista, “e em hipótese alguma representa o pensamento bíblico-criacionista, o qual afirma que as modificações, dentro de certos limites pré-estabelecidos pelo Criador, permitem aos seres vivos a adaptabilidade necessária ao ambiente em que vivem”.

Em outras palavras, na análise de Tarcísio, os percentuais obtidos na pesquisa evidenciam que, além da existência de total desconhecimento, independentemente de qual cosmovisão se adote, com relação às argumentações evolucionistas e criacionistas, há a necessidade de mais informações bem como de debates sobre as argumentações propostas pelos simpatizantes do evolucionismo e do criacionismo.Ainda segundo o biólogo, diferentemente do que ocorre em outros países, “os brasileiros têm acesso apenas a informações (ou desinformações) advindas da mídia que, infelizmente, ainda se faz, na maioria das vezes, tendenciosa, desinformada e imparcial”. E compara: “Enquanto em outros países como Estados Unidos, Alemanha e Austrália as opiniões são mais polarizadas – as pessoas se denominam evolucionistas (darwinistas) ou criacionistas (teístas) –, em nosso país, há grande confusão e desconhecimento com relação ao assunto.”

Quanto à conciliação entre darwinismo e religião, Tarcísio é tão enfático quanto Enézio: a mistura é impossível. “O pensamento darwinista exclui a existência do Criador, argumentando que o universo e a vida são resultantes apenas da ação das leis naturais, no transcorrer de longos períodos de tempo. Já o pensamento bíblico-criacionista argumenta que o universo e a vida são resultantes da ação direta do Criador, o qual, durante uma semana literal, estabeleceu as condições para que a vida se manifestasse na forma como a conhecemos na Terra. Enquanto o darwinismo concentra suas argumentações no acaso, o criacionismo argumenta a favor de planejamento nas coisas que foram criadas. Diante dessas e outras nítidas diferenças, entendo que o darwinismo e o criacionismo não são conciliáveis.”

sábado, 24 de abril de 2010

Homossexualidade na Igreja: uma tradição medieval


Documentos do século XIV mostram que relações sexuais entre religiosos maduros e jovens aprendizes é muito mais antiga que o atual escândalo enfrentado pelo Vaticano
por Jean Verdon

Apesar de perseguido, o homossexualismo esteve muito presente na Idade Média. Segundo John Boswell, autor de Christianisme, tolérance sociale et homosexualité (Cristianismo, tolerância social e homossexualismo), a prática teve uma importância no período que só seria igualada em nossos dias. Boswell atribui a disseminação do homossexualismo à renascença carolíngia, ao desenvolvimento das cidades e à cultura eclesiástica.

Na Idade Média, o meio monástico era um terreno propício para a sodomia: a Regra de São Bento previa que os monges deviam dormir cada um em uma cama, de preferência em um mesmo local, com sacerdotes mais antigos que cuidariam deles. Os regulamentos de Cluny proibiam que os noviços ficassem sozinhos ou na companhia de um só professor. Se um dentre eles, à noite, tivesse de sair para satisfazer suas necessidades, tinha de estar acompanhado por um mestre e por outro jovem munido de lanterna.

Foi em meio a esse ambiente que Arnaud de Verniolle, subdiácono fugido das prisões da ordem dos franciscanos no século XIV, acusado de heresia e de sodomia, afirmou ter sido iniciado nas práticas homossexuais por um colega mais velho, que se tornara padre. Aos 12 anos, seu pai o colocou em uma escola de Pamiers comandada pelo mestre Pons de Massabuc para aprender gramática. Arnaud dividia o quarto com seu professor e outros jovens. “Quando eu morava naquele quarto, fiquei dormindo na mesma cama, durante cerca de seis semanas, com Arnaud Auréol. Depois de duas ou três noites que passamos juntos, ele, pensando que eu dormia, me tomou nos braços e me prendeu entre suas coxas, colocando seu membro viril entre as minhas e, como se estivesse com uma mulher, se mexeu e ejaculou em minhas pernas. Quase sempre, a cada noite que dormíamos juntos, ele recomeçava esse pecado. Como eu, naquele tempo, era ainda uma criança, apesar de não gostar do ato, não ousava contá-lo a ninguém, por pudor.”

Arnaud declarou que, anos depois, sentia um mal físico quando se abstinha por mais de oito ou quinze dias de ter relações com um homem ou uma mulher. Tinha, então, experiências heterossexuais, mas uma aventura o fez renunciar às mulheres. Segundo o frei Pierre Record, encarcerado na mesma cela que Arnaud por alguns dias, o subdiácono lhe contou que “na época em que se queimavam os leprosos, ele morava em Toulouse, tendo relações com uma mulher da vida; depois de cometer esse pecado, seu rosto inchou, o que o fez acreditar que estivesse com lepra. Por isso, jurou que a partir de então nunca mais teria relações carnais com mulheres.”

Por outro lado, Arnaud prosseguia com suas aventuras, especialmente com adolescentes. Às vezes, para atingir seus objetivos, ele prometia um emprego com um cônego homossexual, como fez com o estudante Guillaume Rous. Arnaud disse a Guillaume que aquele cônego costumava ter relações com jovens e que o estudante deveria suportá-las em troca do emprego. O estudante disse que não havia problema, pois já tinha cometido esse pecado com um professor de equitação de sua região. Arnaud, aproveitando-se do fato, propôs mostrar a Guillaume como procedia e, em troca, desejava conhecer as técnicas do equitador. Os dois mantiveram relações por muitas vezes.

Para conseguir seu intento, Arnaud dizia que o pecado da sodomia e o da simples fornicação tinham a mesma gravidade. Entretanto, sabia que os padres não podiam simplesmente absolver os que confessavam a sodomia sem uma permissão especial do bispo, o que era permitido em relação à simples fornicação e ao adultério.

Guillaume, no entanto, tinha interesse em se fazer de vítima e acusou Arnaud de violação: “No início, eu recusei – contou – e fugi. Então, Arnaud me perseguiu e jogou-me em cima meu Doctrinal, cuja encadernação se destruiu com o golpe. Depois, pegou uma faca (...) correu atrás de mim, me agarrou e me levou à força ao local onde tínhamos estado antes, (...) torcendo-me o braço com uma mão e tendo na outra, a faca apontada contra mim. Depois me tomou em seus braços, tendo dobrado os meus contra seu peito, com a intenção de me levantar e me carregar até o local em questão. Não conseguindo, me tirou dali, me arrastando e me empurrando”. Arnaud foi condenado “ao muro absoluto, a pão e água, aos ferros, perpetuamente”.

O caso de Arnaud de Verniolle, longe de ser uma exceção, parece ser um exemplo detalhado de uma prática à qual uma série de documentos da época fazem alusão. Por volta de 1051, São Pedro Damião escreveu um longo tratado, O livro de Gomorra, comentando especialmente as relações sexuais entre homens, sobretudo entre clérigos. Acusava os padres de ter relações com seus seguidores e afirmava que muitos deles, para escapar às sanções da Igreja, se confessavam a outros clérigos homossexuais.

Hildebert de Lavadin, arcebispo de Tours (1055-1133) citado por Boswell, nos fez entender que o homossexualismo estava presente entre muitas pessoas, inclusive as mais eminentes: “Inúmeros Ganimedes honram inúmeros altares e Juno se arrepende de não mais ter aquilo a que estava acostumada. O rapaz, o homem feito, o velho se enlameiam neste vício presente em todas as classes sociais”.

O meio urbano tinha um papel importante no desenvolvimento da homossexualidade. Chartres, Sens, Orléans e Paris seriam seus centros mais destacados. Os sermões dos pregadores, como os de Bernardino de Siena por volta de 1420, as discussões e as medidas tomadas pelas autoridades públicas mostravam que as cidades toscanas, em particular, eram seus principais focos. A prática era muito comum entre os jovens solteiros, pois os homens eram obrigados a contrair casamentos tardios. Como o pai nem sempre se manifestava, ausente por razões profissionais, velhice ou morte, os aspectos masculinos da sociedade perdiam seu prestígio face aos caracteres femininos de doçura e polidez inculcados pelas mães, educadoras das crianças.

As condutas não heterossexuais apareciam em apenas 0,5% das cartas de remissão. O homossexualismo excluía; constituía acusação quase sempre imputada aos heréticos. Notemos que os raros casos atestados nessas cartas eram relacionados a uma inclinação amorosa. Uma carta de 1385 declara que os parceiros tinham o hábito “de estar juntos e de se freqüentar sempre por amor, de gostarem um do outro, de jogar e se divertir sempre juntos”. Um dos dois era casado e pai de quatro filhos. Quanto às injúrias com conotação sexual, eram apenas dirigidas às relações com as mulheres. Quando não, eram utilizados termos sem relação aparente com o ato: a injúria ligada ao homossexualismo se exprimia como brincadeira, como “primeiro de abril”.

O homossexualismo, antes do século XIII, não fora objeto de condenações virulentas segundo John Boswell. Face ao amor e ao erotismo, parecia, pois, existir uma tradição cristã tolerante. Nos penitenciais– apanhado de pecados acompanhados cada um de uma penitência – o homossexualismo não tinha nenhum privilégio em relação aos outros desvios. Entretanto, São Columbano retomaria muitas vezes o tema da sodomia, pronunciando severas condenações. O monge que se deixasse levar a cometer atos como o homicídio ou a sodomia jejuaria por dez anos. Aquele que tivesse um filho jejuaria por sete anos a pão e água.

O laico que praticasse a sodomia jejuaria por sete anos, dos quais os três primeiros a pão e água, com sal e legumes secos apenas. Nos quatro últimos, absterse-ia de pão e de carne.


Repressão crescente

A condenação seria mais pesada a partir do século XIII. Um pouco antes, o conselho de Naplouse, em 1120, decretou que todo adulto condenado por ter cometido voluntariamente o pecado de sodomia seria queimado na fogueira. O III Concílio de Latrão, em 1179, previu que todo indivíduo que tivesse cometido um ato de incontinência contra a natureza seria reduzido ao estado laico ou relegado a um mosteiro, se fosse um clérigo; excomungado e totalmente excluído da comunidade de fiéis, se fosse um laico.

No final da Idade Média, uma época em que era necessário procriar nos países despovoados por epidemias e guerras, o homossexualismo foi objeto das garras da justiça. Em 1343, na região de Lyon, Mathieu de Colombetes foi condenado a uma multa de 300 florins, cem vezes mais do que a multa prevista para um concubinato.

Nos séculos XIV e XV, as autoridades se inquietavam com a progressão do homossexualismo. O discurso médico era ambíguo. Não ignorava completamente a prática, mas se mostrava discreto em seus comentários sobre o Cânon de Avicena, que a menciona por repetidas vezes. Jacques Despars, médico do século XV, foi mais explícito. Amplificando o tratamento preconizado por Avicena, detalhava os castigos aos quais os homossexuais deveriam ser submetidos. Mantinha, porém, um prudente silêncio em relação à pedofilia. Depois de ter conhecido o texto aviceniano, concluiu que poderia relatar muitos outros tipos de coitos sodomitas, mas preferiu se calar. A natureza humana, com sua tendência ao mal e desejosa de novas concupiscências, correria riscos se decidisse praticá-los.

A mesma prudência se manifestava entre os confessores: por querer informar demais, corria-se o risco de que homens e mulheres cometessem pecados desconhecidos até então. Mesmo assim, no final da Idade Média os processos contra os sodomitas se multiplicaram. Um controle da vida privada – mesmo que não se possa exagerar na importância da repressão – foi instaurado. Se as práticas não eram novas, a visão que a sociedade tinha delas havia mudado. Foi preciso esperar até 1568 para que Pio V tomasse medidas mais severas que as editadas no III Concílio de Latrão, determinando que os clérigos e monges sodomitas perdessem seu estatuto e fossem entregues ao braço secular.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PARA ONDE CAMINHA A IGREJA BRASILEIRA?


Do fundamentalismo ao liberalismo sem nunca ter passado pela reforma, ou, para onde caminha a igreja brasileira?
Espanta-me nos debates teológicos recentes a falta de referências à Escritura. Alguns escritores propõem revisões radicais e na maioria das vezes em ruptura com a tradição cristã na doutrina de Deus e da salvação sem a menor preocupação em remeter seus leitores para a Escritura – que pelo menos em anos recentes era tomada como a incondicional Palavra de Deus por aqueles que se identificavam como cristãos. Mesmo debates básicos, como sobre aspectos da ética cristã, são pautados não mais pela Escritura, mas pela mera opinião pessoal ou, no melhor espírito de manada, por seguir cegamente a opinião do líder. Vai-se assumindo que a Escritura pode até ser um livro importante, uma coletânea de bons conselhos, ou mesmo que contenha uma mensagem vagamente piedosa em meio a histórias de guerras, traições e matanças, mas que, finalmente, por meio de nossa razão ou intuição podemos alcançar e descobrir a Deus acima e além da Escritura.

Isto não é novo. É o mesmo esforço religioso e idolátrico presente na construção da torre de Babel. E o relato bíblico é claro: Deus despreza a ação religiosa, bagunçando-a e repelindo-a, posto ela ser somente isto, esforço e idolatria. Mas, para os cristãos, quando as Escrituras falam, é Deus mesmo quem fala, e fala a nós. Deus dixit! Dominus dixit! E nas Escrituras aprendemos que, do começo ao fim, é o Senhor Deus todo poderoso quem busca os seus, por pura misericórdia, em Cristo Jesus.

Antigamente, os fundamentalistas usavam a Escritura como texto-prova (dicta probantia). Podiam praticar uma hermenêutica literalista ou ingênua. Mas havia uma genuína preocupação em citar o texto bíblico, de remeter seus ensinos para a Escritura. Hoje, nem isto. De um lado, a invasão dos métodos críticos na interpretação da Escritura supostamente tornou sem razão afirmar algo a partir das Escrituras, já que esta, para muitos dos que seguem tais metodologias, não é mais inspirada, mas mero produto humano. Do outro lado, as supostas novas revelações ligadas aos bispos e apóstolos neo-pentecostais tornaram a Escritura um mero acessório em suas comunidades. Por isto, no âmbito eclesiástico, basta unir alguns chavões piedosos à linguagem religiosa, e qualquer idéia passará facilmente por “cristã”. E os fiéis a seguem, sem nem mesmo se preocuparem em examinar “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). A nobreza foi perdida. Por isso, o que se tem é o ressurgimento do velho gnosticismo, mais uma vez tentando se parecer com o cristianismo. Mas gnosticismo não é cristianismo.

Na medida em que a igreja brasileira loucamente tenta colocar de lado o “bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível” (1Tm 6.15-16), uma nova casta sacerdotal vai surgindo, com seus apóstolos e bispos endinheirados, e com certos eruditos que constantemente precisam apelar à falácia do argumento magister dixit, enquanto se agarraram às teorias críticas do século XIX como se fossem a última moda teológica, todos igualmente caricatos. E vive-se o absurdo onde abandonar a Escritura, desprezar a igreja, transformar Jesus num curandeiro ou mestre inofensivo é ser de vanguarda, mas qualquer crítica feita a esta nova classe sacerdotal, grandemente responsável por esta doença, equivale à blasfêmia, atraindo a ira e a revolta de seus cegos seguidores, que se juntam em correntes de ódio.

E nisto novas idéias tentam tomar o lugar da reta doutrina, do puro evangelho – pode ser o pelagianismo, a mensagem da prosperidade, o teísmo aberto ou o marxismo cultural, que tomou de assalto todas as esferas da sociedade, que anseia por inaugurar um suposto milênio na terra, a utopia totalitária do “outro mundo possível”. Tristemente, alguns cometem a alucinada infâmia de tentar misturar a absoluta Palavra de Deus em Jesus Cristo com uma ideologia corrupta e corruptora, o sistema de idéias mais assassino da história. Em sua loucura, todos estes pervertem a mensagem cristã, seguindo não mais o Evangelho, mas correndo atrás de outro tipo de anúncio (ἕτερον εὐαγγέλιον), mera perversão ou caricatura, não mais a boa nova da salvação de Deus em Cristo, que justifica, redime, reconcilia e adota ímpios pela fé somente, regenerando-os por meio da obra do Espírito Santo. A mensagem para estes que abandonaram a pura Palavra de Deus é: “Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gl 1.8-9).

Tristemente, o veredito de Bonhoeffer sobre o cristianismo nos Estados Unidos do fim da década de 1930 descreve com exatidão os evangélicos no Brasil:

“Deus não concedeu ao cristianismo americano nenhuma reforma. Ele lhe concedeu vigorosos pregadores reavivalistas, pastores e teólogos, mas nenhuma reforma da igreja de Jesus Cristo por meio da Palavra de Deus. Qualquer coisa das igrejas da Reforma que chegou à América ou está em exclusão consciente e afastada da vida geral da igreja ou foi vítima do protestantismo sem reforma… A teologia americana e a igreja americana como um todo nunca foram capazes de compreender o significado da ‘censura’ pela Palavra de Deus e tudo o que isso significa. Do primeiro ao último, eles não entendem que a ‘censura’ de Deus toca até mesmo a religião, o cristianismo da igreja e a santificação dos cristãos, bem como que Deus fundou sua igreja para além da religião e para além da moralidade. Um sintoma disso é a adesão geral à teologia natural. Na teologia americana, o cristianismo ainda é essencialmente religião e moralidade. Por causa disso, a pessoa e a obra de Cristo, na teologia, vão permanecer em segundo plano e, por longo tempo, ficar incompreendidas, porque não são reconhecidas como o único fundamento do julgamento e do perdão radical. A principal tarefa na atualidade é o diálogo entre o protestantismo sem reforma e as igrejas da reforma.” [Dietrich Bonhoeffer, “Protestantism without the Reformation”, em Edwin H. Robertson (org.), No Rusty Swords: Letters, Lectures and Notes, 1928-1936 (Londres: Collins, 1965), p. 92-118.]
A crítica deste mártir sobre o cristianismo nos Estados Unidos está essencialmente correta, e se aplica integralmente a nós, hoje, no Brasil. Em resumo, para grande parte dos evangélicos brasileiros, o cristianismo é essencialmente sobre o que se faz para Deus. E é justamente neste ponto que rompemos totalmente com a fé bíblica redescoberta na Reforma, pois esta enfatiza e ensina somente o que Deus faz por nós por meio do Cristo crucificado, dando prioridade à graça livre e soberana, agindo em meio ao nosso pecado, vício e escravidão existencial, redimindo-nos e tornando-nos novas criaturas. A mensagem do evangelho não é um recurso para melhorar nossa auto-estima ou para nos ajudar a ascender socialmente, ou fazer a igreja crescer em cinco passos ou qualquer outra coisa deste gênero; é sobre ouvir e crer na mensagem revelada na Escritura sobre a graça de Deus em Cristo crucificado; é sobre nossa morte e ressurreição, nossa morte e ressurreição diárias, enquanto aguardamos novos céus e nova terra.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PORQUE NÃO APROVARAM O PROJETO FICHA LIMPA?


Os argumentos do PT e PMDB para adiar a votação do projeto Ficha Limpa escondem uma rede de proteção àqueles parlamentares que respondem na Justiça por algum tipo de crime, inclusive os envolvidos no mensalão do PT.

O democrata Índio da Costa diz que os argumentos petistas de que não há tipificação do crime ou falta de amplo direito de defesa não merecem crédito.

O projeto Ficha Lima não cassa direito político de ninguém, apenas pune quem cometeu crime contra o patrimônio privado, o sistema financeiro e o mercado de capitais.

"São conhecidos os políticos que enriqueceram com dinheiro público, mas que continuam no exercício de seus mandatos. O Ficha Limpa coíbe essa prática", afirma o deputado do Rio de Janeiro

terça-feira, 13 de abril de 2010

CHICO XAVIER NÃO ERA CRISTÃO


CHICO XAVIER NÃO ERA CRISTÃO

Antônio Carlos Costa

O Chico Xavier não era cristão. Não estou usando o adjetivo como sinônimo de gente boa. Cristão é o nome que é dado aos discípulos de Cristo -aqueles que procuram imitá-lo e submeter sua vida intelectual a ele.

Cristo nunca ensinou que estamos pagando nessa vida pelos pecados que praticamos numa vida da qual não nos lembramos. Jamais vimos, um discípulo seu, ser estimulado a buscar contato com seres humanos mortos. Quem anda com Cristo prefere a presença do Espírito Santo.

Não há um só relato sequer nos evangelhos de sessões mediúnicas. Nenhum discípulo jamais passou pela experiência súbita de despersonalização -em razão de haver sido possuído pelo espírito de um ser humano morto. Só vemos os discípulos recebendo o Espírito Santo, que quando veio sobre eles, os tornou mais eles do que eles jamais o foram, uma vez que o que neles havia de melhor se manifestou.

Quando os discípulos escreviam, tratavam de orar, pensar e contar com seus próprios pensamentos e obra de revelação do Espírito Santo. Não havia psicografia, mas iluminação que respeitava sua individualidade. Os 27 livros do Novo Testamento mostram as características individuais de cada um. Todos foram honrados pelo Deus que se agradava em usá-los, a partir da revelação única que fazia de si mesmo por meio da singularidade da vida dos seus servos.

Eles não aguardavam reencarnação. Se alguém lhes dissesse que suas esperanças consistiam num retorno para esse presente mundo de injustiça e miséria, eles chorariam amargamente, uma vez que todos aguardavam novos céus e nova terra.

Eles praticavam obras de amor, mas jamais com o intuito de retornarem para uma vida melhor após a morte. Eles dependiam do sangue de Cristo para o perdão de pecado, e o bem que faziam, faziam-no porque amavam a Deus, e encontravam-se em estado de encanto, gratidão e espanto com o amor que lhes fora revelado na cruz.

Em suma, Chico Xavier não era cristão, pois ensinava espiritismo, não cristianismo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dívidas Pagas


"e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz" (Co 2:14).
Certa noite, durante o cerco de Plevna, o Czar fazia uma ronda no acampamento e encontrou um homem que havia adormecido enquanto escrevia uma carta para sua esposa. O oficial contava sobre a dureza do trabalho atrás das trincheiras e dizia que aquilo não era nada comparado às suas muitas dívidas. "Quem pagará as minhas dívidas?" escreveu ele. Foi nesse momento, chorando, que ele adormeceu. O Czar, dando uma olhadela sobre os ombros do soldado, leu o que estava escrito no papel. Então, ele escreveu embaixo da pergunta: "Eu pagarei -- Alexander". Quando o oficial despertou, não conseguia acreditar no que via diante de seus olhos. Seu coração saltava de alegria. E o nosso coração, tem saltado de alegria por saber que as nossas maiores dívidas já foram pagas? Temos mostrado um sorriso constante por podermos descansar na certeza de que as dívidas que poderiam nos levar à perdição já foram quitadas?A maior de todas as nossas dívidas era com Deus. A rebeldia do homem, a desobediência à vontade do Pai celestial, os interesses pessoais e o descaso em relação a tudo que temos recebido, para nossa alegria e felicidade, nos fizeram grandes devedores diante do Senhor. Como poderíamos pagar tão grande dívida? Haveria salvação para nós? Sim, houve uma grande salvação. Alguém escreveu, com sangue, em nossa ficha celestial: "Eu pagarei a dívida". Alguém que nos amou sem que o merecêssemos. Alguém que, com muito carinho, resolveu nos abraçar e proteger. Alguém que rogou ao Pai que nos perdoasse. Alguém que pediu permissão para nos preparar um lugar para estar com Ele por toda a eternidade. Não foi o pagamento de uma simples dívida de dinheiro, mas o pagamento de nossa dívida espiritual, por nossos pecados, por nossa mesquinhez, por nosso egoísmo, por nossas mentiras, por nosso ódio, por nossa constante ingratidão. Jesus pagou o preço. Não temos mais dívidas. Estamos livres. Livres para viver, para cantar, para dançar, para correr e apreciar, sem preocupações, a beleza da natureza. Ele pagou o preço com Sua vida. Ele morreu por nós. Mas não está mais morto -- Ele ressuscitou!! Aleluia!!Ele pagou o preço. Que maravilha! Que grande bênção. Estamos salvos!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

" Pulseiras do sexo' devem ser proibidas em cidade catarinense"


Projeto foi aprovado por unanimidade em Navegantes (SC).Para entrar em vigor, prefeito terá que sancionar lei.
Foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (2), pela Câmara de Vereadores de Navegantes (SC), um projeto de lei que proíbe o uso das pulseirinhas do sexo nas escolas da rede municipal da cidade.
O projeto é de autoria do vereador Marcos Paulo da Silva e para entrar em vigor precisa da sanção do prefeito da cidade.

Cada cor da pulseira representa um “carinho”, que vai desde um abraço até sexo O vereador explicou ao G1 que além de proibir o uso das pulseiras, a lei prevê que o corpo docente e a direção das escolas realizem reuniões com os pais dos alunos para esclarecer sobre essa medida e orientá-los sobre questões que envolvem relações sexuais.
De acordo com o vereador, a lei deve ser sancionada ainda nesta semana. “Sem dúvidas a lei entrará em vigor. Recebi uma ligação do prefeito dizendo que ele vai sancionar a lei hoje”, disse o vereador.
“As pulseiras não são o único problema. O problema é a conotação sexual que acabou sendo ligada a elas. Várias unidades de ensino do nosso município tiveram problemas com essas pulseiras por causa do apelo sexual. Mais do que a proibição, a orientação dos pais é o mais importante”, afirma o vereador.
Ainda de acordo com Silva, o município não deverá enfrentar problemas na adequação a lei. “Os próprios pais dos alunos deverão conversar com seus filhos em casa. Esperamos que essa lei acabe com a exposição sexual de adolescentes do município”, diz o vereador.

A 'brincadeira'
A “brincadeira” funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira.

Abimael F. Ferreira

Abimael F. Ferreira